Está terminando o ano. Aos que eventualmente passem por aqui, o tradicional voto de boas festas! Nestas últimas semanas, Ana e eu experimentamos alguns vinhos não cotados nas revistas especializadas. Há algumas surpresas...
De um colega do trabalho, ganhei uma garrafa do português Altas Quintas 2004. Trincadeira, Aragonês e Alicante Bouschet são as castas desse vinho que nos surpreendeu por lembrar um pouco a Pinot Noir ao nariz. Com coloração granada, traz aromas que lembram amoras e especiarias, madeira e talvez um pouco de alcatrão. É complexo. À boca, é harmonioso, jovial e com persistência razoável, e taninos bem trabalhados.
Finalizamos em companhia dos vizinhos uma garrafa de Porto Krohn Colheita 1966, que é o ano em que Ana e eu nascemos. Temos outra garrafa que pretendemos abrir por ocasião de nosso aniversário de 80 anos, se a gente durar até lá. Na mesma ocasião, experimentamos um Hospices de Beaune Cuvee Guigone de Salins Beaune 1Er Cru 2002. Como sabemos todos, trata-se de uma grandiosa safra da Borgougne, e esta garrafa foi adquirida ao final de nossa visita àquela região... Agradabilíssimo com um lombo recheado e coberto com azeite português e um bom Periquita branco, ao forno...
Da Mercovino, tínhamos aqui para experimentar um Riesling chileno potente, da Casa Santa Rita. Safra 2004 e com inacreditáveis 14%vol álcool. Ana preparou um prato de camarões servidos sobre pão sírio e com creme branco de ervas. A combinação não podia ser mais perfeita! O rótulo informativo bate com nossa prova: proveniente de zonas frias do vale de Casablanca; coloração amarela com matizes verdes; aroma evocando flores cítiricas e damascos; em boca, redondo com refrescante acidez e agradável final.
O último é um branco também, mas francês e com a região (Touraine) recebendo notas entre 85 e 89 para Robert Parker da “Wine Advocate”. Agradável, meio opaco, e bem menos agradável do que o chileno aqui mencionado.
Agora é só esperar 2008. Recebi o catálogo da Mistral, da representante Andréia de Ribeirão Preto. Aliás, em 13.12.2007 tivemos um jantar maravilhoso com todos os colegas da Vara na Cucina di Túllio Santini, naquela cidade. Uma experiência memorável, com vinhos do novo mundo: Montes Cherub Rosé, Don Melchor Cabernet, Norton Reserva Malbec, Catena Chardonnay e um espumante Giacomin. Maravilhoso... A refeição fantástica, o amigo secreto idem...
Perdemos os cartões de Natal mas ganhamos os “e-mail” com todo tipo de anexo... Eu vejo vantagens e desvantagens, mas não vejo outra forma senão aderir ao modernismo que nos obriga a correr, correr e correr.
Para o seu Natal, além de toda alegria do Mundo, espero muito vinho e pão sobre a mesa...
Até 2008...
Vitor e Ana
De um colega do trabalho, ganhei uma garrafa do português Altas Quintas 2004. Trincadeira, Aragonês e Alicante Bouschet são as castas desse vinho que nos surpreendeu por lembrar um pouco a Pinot Noir ao nariz. Com coloração granada, traz aromas que lembram amoras e especiarias, madeira e talvez um pouco de alcatrão. É complexo. À boca, é harmonioso, jovial e com persistência razoável, e taninos bem trabalhados.
Finalizamos em companhia dos vizinhos uma garrafa de Porto Krohn Colheita 1966, que é o ano em que Ana e eu nascemos. Temos outra garrafa que pretendemos abrir por ocasião de nosso aniversário de 80 anos, se a gente durar até lá. Na mesma ocasião, experimentamos um Hospices de Beaune Cuvee Guigone de Salins Beaune 1Er Cru 2002. Como sabemos todos, trata-se de uma grandiosa safra da Borgougne, e esta garrafa foi adquirida ao final de nossa visita àquela região... Agradabilíssimo com um lombo recheado e coberto com azeite português e um bom Periquita branco, ao forno...
Da Mercovino, tínhamos aqui para experimentar um Riesling chileno potente, da Casa Santa Rita. Safra 2004 e com inacreditáveis 14%vol álcool. Ana preparou um prato de camarões servidos sobre pão sírio e com creme branco de ervas. A combinação não podia ser mais perfeita! O rótulo informativo bate com nossa prova: proveniente de zonas frias do vale de Casablanca; coloração amarela com matizes verdes; aroma evocando flores cítiricas e damascos; em boca, redondo com refrescante acidez e agradável final.
O último é um branco também, mas francês e com a região (Touraine) recebendo notas entre 85 e 89 para Robert Parker da “Wine Advocate”. Agradável, meio opaco, e bem menos agradável do que o chileno aqui mencionado.
Agora é só esperar 2008. Recebi o catálogo da Mistral, da representante Andréia de Ribeirão Preto. Aliás, em 13.12.2007 tivemos um jantar maravilhoso com todos os colegas da Vara na Cucina di Túllio Santini, naquela cidade. Uma experiência memorável, com vinhos do novo mundo: Montes Cherub Rosé, Don Melchor Cabernet, Norton Reserva Malbec, Catena Chardonnay e um espumante Giacomin. Maravilhoso... A refeição fantástica, o amigo secreto idem...
Perdemos os cartões de Natal mas ganhamos os “e-mail” com todo tipo de anexo... Eu vejo vantagens e desvantagens, mas não vejo outra forma senão aderir ao modernismo que nos obriga a correr, correr e correr.
Para o seu Natal, além de toda alegria do Mundo, espero muito vinho e pão sobre a mesa...
Até 2008...
Vitor e Ana