15 de dezembro de 2006

Olha nós da Vara no Túlio Santini !!

Como muitos já sabem, tornou-se tradição reunirmos o pessoal do trabalho na Cucina di Tullio Santini em Ribeirão Preto. Abaixo, o cardápio que pensamos em degustar neste ano de 2006. Para quem não se lembra, sempre é tempo de recordar, vendo algumas fotos e a narrativa de nosso passeio no ano passado, no link http://py2ny.blogspot.com/2005/12/turma-da-vara-no-tullio-2005.html




Cardápio
(Jantar Especial 1ª Vara do Trabalho de Jaboticabal – 19.12.2006)


Entrada
Salada Caprese Especial: Alface, Tomate, Mussarela de Búfala, Queijo Brie, Manjericão, Azeite Balsâmico di Modena (15 anos) e mel.
VINHO: Branco, francês da região de Alsácia, de uma das casas produtoras mais antigas do mundo, a famosa Hugel e Fils, fundada em 1639. A uva Riesling é seca e aristocrática, elegante e distinta.


Primeiro Prato
Risoto de Camarão ou Risoto de pêra com queijo brie.
VINHO: Rosé, espanhol, Gran Feudo, aromas de frutas com matizes florais. Volume de álcool 12,5%, ótimo equilíbrio acidez/corpo. Uva Garnacha.




Entre Pratos
Tábua de variados quejos típicos.
VINHO: Tinto seco, espanhol, Gran Feudo Crianza, 2003, envelhecido um ano em barril de carvalho, aroma de boa intensidade com tons de frutas negras e madeira; de boa estrutura com paladar de frutas e especiarias, final suave e agradável na boca. Volume de álcool 12,5%.






Segundo Prato
Stinco di Vitello com Papardelle ao Tartufo.
VINHO: Grande escolha da noite... Surpresa especial !


S e g u n d a O p ç ã o

Entrada

Salada Caprese Especial: Alface, Tomate, Mussarela de Búfala, Queijo Brie, Manjericão, Azeite Balsâmico di Modena (15 anos) e mel.

Primeiro Prato
Papardelle Trionpho – camarão com funghi porcini e suavement temperado ao gengibre.
VINHO: Rosé, espanhol, Gran Feudo, aromas de frutas com matizes florais. Volume de álcool 12,5%, ótimo equilíbrio acidez/corpo. Uva Garnacha


Entre Pratos
Tábua de variados quejos típicos.
VINHO: Tinto seco, espanhol, Gran Feudo Crianza, 2003, envelhecido um ano em barril de carvalho, aroma de boa intensidade com tons de frutas negras e madeira; de boa estrutura com paladar de frutas e especiarias, final suave e agradável na boca. Volume de álcool 12,5%.


Segundo Prato
Risoto de Cordeiro a Milanesi na moranga.
VINHO: Grande escolha da noite... Surpresa especial !





Estes pratos serão servidos na Cucina di Tullio Santini em 19.12.2006. A van sairá da sede do Fórum Trabalhista às 18h00min e o retorno está previsto para 01h00min. Máquinas fotográficas são benvindas. Para a gorjeta ao Júnior, maitre que preparou com carinho estes cardápios, sugerimos que cada colega contribua com três a cinco reais. O encontro será na saleta especialmente reservada e decorada para os servidores da 1ª Vara do Trabalho de Jaboticabal.

22 de novembro de 2006

Bye bye "Shurinho"


Mais um ser maravilhoso se vai...

Hoje, 22.11.2006, minha mãe entristeceu-se ao ter que entregar o último cão de nossa antiga morada aos braços de Morpheus. Com o coração já endurecido por viver num país que não respeita os seus, não senti o impacto imediatamente, mas durante o dia o aborrecimento se instalou. O que nos faz sentir tão bem, quando estamos próximos desses bichinhos maravilhosos, que se parecem com nossos filhos ou irmãos? Hoje, não tenho dúvidas de que são mais honestos, inocentes, doces, generosos, leais (e outros adjetivos mais) do que qualquer ser humano, com raríssimas exceções.

Espero que Deus dê a minha mãe, paz de espírito bastante para suportar mais esta provação, com o passamento daquele que se chamava “Shuro”, com SH ou CH, tanto faz. Deixou minha mãe sozinha em casa, e foi-se com cinomose, correndo para se juntar com a “Shura”, que partira há exato um ano. A família canina agora está mais reduzida, salvo engano. Eis, nestas fotos, o branquinho “Shuro”, a “Shura”, mãe de todos, e isolado sob o sol jaboticabalense, o “Pretinho” olhando para seus 14 anos em 2007.

"A razão de eu amar tanto o meu cachorro é porque quando chego em casa ele é o único no mundo que me trata como seu fosse 'Os Beatles' ". Bill Maher (colunista, escritor e militante pelos direitos dos animais)

"Ninguém pode se queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão." - Marquês de Marica

E que tal o Decálogo do Cão, encontrando no site do Kennel Club?

Minha vida não vai prolongar-se muito além de 10 anos. Nesse período, qualquer separação de você será muito dolorosa para mim.

Dê-me algum tempo para entender o que você quer de mim. Sou irracional, mas capaz de retribuir a sua estima e paciência.

Tenha confiança em mim. Eu sou leal.

Não fique zangado comigo por muito tempo. E não me prenda em um lugar como punição. Você tem seu trabalho, seus amigos, suas diversões. Eu só tenho você.

Fale comigo de vez em quando. Mesmo que eu não entenda as suas palavras, compreendo muito bem sua voz e o simples som dela me deixa feliz.

Esteja certo e seja como for que você me trate, isso ficará gravado em mim através de condicionamento.

Antes de me censurar pôr estar sendo vadio, preguiçoso ou teimoso, pergunte se não há alguma coisa me incomodando. Talvez não esteja me alimentando bem. Pode ser que eu esteja com alguma dor, ou é apenas meu coração que está ficando velho e cansado.

Cuide bem de mim quando eu ficar velho: você também vai ficar e certamente terá quem cuide de você.

Não se afaste de mim em meus momentos difíceis ou dolorosos. Nunca diga a frase: "Prefiro não ver" ou "Faça isso quando eu não estiver presente". Tudo é mais fácil para mim quando você está ao meu lado, mesmo meus últimos momentos.

Se na velhice eu estiver ao seu lado, eu saberei compreendê-lo, meu amo, porque as relações misteriosas entre nós dois estão nos segredos de Deus.

Fonte: Autoria desconhecida

Se você não tem um cãozinho em sua casa, não sabe o que está perdendo... Jaboticabal, 22 de novembro de 2006. Minha esposa e eu temos quarenta anos e um cão com treze e meio.

6 de novembro de 2006

Vinhos no intervalo

Nestes últimos meses, após a assinatura da revista “Wine Spectator”, usamos um benefício online que a revista oferece. É a possibilidade de criar a adega virtual na Internet, armazenando no site da revista, as garrafas disponíveis em nossa adega particular. Recentemente, consumimos dois vinhos que foram excluídos da adega virtual, e faço aqui o registro conforme mencionado na revista citada.

Itália, Toscana, Ruffino, 1999 Chianti Classico Ducale Gold Label Riserva, 87 points. A harmonious wine, with lovely silky tannins and medium-ripe fruit. Medium-bodied, with good cherry flavors and a medium finish. Drink now. 41,665 cases made. Avaliado em setembro de 2003. Personal Note: More soft and acid than expected. Active tannins, good color and persistence, but loosing his power... Good combination with Marinara Risoto at this night... November 06, 2006.

Portugal, José Maria da Fonseca, 1995 Periquita Azeitão Clássico, 86 points. Traditional-style, mature red from Portugal, with well-rounded flavors of dried cherry, smoke and spice. Good structure, with some drying tannins and mushroomy notes on the finish. Drink now. 10,000 cases made. Avaliado em Maio de 2003.

2 de novembro de 2006

Rhône and Bordeaux

Várias fotografias, não repetidas no texto em inglês, concluindo com uma foto onde aparecem os Brigadeiros Moreira Lima (à minha direita) e Meira (à minha esquerda), com uma reprodução do escudo criado em 1944 para os aviões utilizados pelo Primeiro Grupo de Aviação de Caça Senta a Pua!


Por absoluta falta de tempo, não tenho honrado meus compromissos com o blog. É culpa da correria de final de ano e deve estar acontecendo com todos. Já tivemos duas degustações na World Wine e eu não falei nada. Salvo engano: Rhône em agosto e Bordeaux em setembro.


Nesta postagem coloco algumas fotos dos eventos. A temática do Rhône foi surpreendente e a grande novidade foi o Chateauneuf du Pape branco, de Louis Bernard. Leve, frutado, e com frescor todo peculiar.


Com Bordeaux, dois grandes exemplares dividiram nossas atenções: Reserve de La Comtesse 2001 e Chateau Duhart Milon 2002. As fotografias deixam transparecer o clima de alegria que vem marcando os últimos encontros, fazendo com que o vinho assuma o papel central de catalisador das novas amizades e conservante das antigas.


Curiosamente, e quase que por coincidência, o SENAC em Jaboticabal promoveu um curso em quatro noites sobre degustação e serviço de vinhos. Tratando-se de introdução a esse mundo maravilhoso a que nós todos já fomos apresentados, deixei de noticiar em momento oportuno.


Nesse meio tempo, também alertei para a grande notícia da viticultura brasileira: 2005 é a melhor safra dos últimos trinta anos, recomendada para todos aqueles que acompanham o desenvolvimento dos vinhos pátrios. Relembro que adquiri Merlot e Cabernet Sauvignon varietais 2005 da Cooperativa Vinícola Aurora a R$ 9,90 e não me decepcionei. O Merlot, por sinal, obteve medalha de prata em recente prova Argentina. Da mesma casa, o Brut Chardonnay Espumante recebeu medalha de ouro.


Estamos atrasados com o passeio ao Túlio. Precisamos reunir os “quatro fantásticos” antes do final do ano para conhecerem a casa. Vitor e Eliana já conhecem...


Ainda preciso escrever sobre nossos maravilhosos encontros aqui em Jaboticabal com os mestres na arte de bem receber: Cláudio/Lúcia, Pedro/Sônia. As fotos ficaram maravilhosas.


E mais, preciso contar minha maravilhosa experiência no Rio de Janeiro em outubro, no almoço de confraternização dos velhos combatentes do 1º Grupo de Aviação de Caça do Brasil, “Senta a Pua”.


Acho que todos perceberam que as últimas edições do blog têm saído em duas línguas, para permitir o acesso a inúmeros amigos que tenho ao redor do mundo. É isso aí, de Jaboticabal para o mundo.





Due of absolute lack of time, I have not honored my commitments with this blog.

It is “year end” fault and must be happening with everybody. We had two degustations at WorldWine Store (Ribeirão Preto SP) and I did not say nothing. Rhône in August and Bordeaux in September.


In this post I place some photos of the events. The thematic one of the Rhône was surprising and the great newness was the Chateauneuf du Pape white, of Louis Bernard. It has led, fruity and with all peculiar coolness.


With Bordeaux, two great bottles had divided our attentions: Reserve de La Comtesse 2001 and Chateau Duhart Milon 2002. The pictures leave to be transparent the joy ambient that comes marking the last meetings, being made with that the wine assumes the central role of catalyser of the new friendships and conservante of the old ones.


Curiously, and almost that for coincidence, SENAC Jaboticabal (where I live) promoted a four nights course on wine degustation and service. Just na introduction to this wonderful world that we all already were presented, I left to notify at opportune moment.


In this half time, I alerted for the great notice of Brazilian grapes growing: 2005 are the best harvest of last thirty years, recommended for all those that follow the development of the native wines. Remember that I acquired Merlot and Cabernet Sauvignon 2005 varietals of Cooperative Vinícola Aurora R$ 9,90 (US$ 4,50) and I did not disappoint myself. The Merlot, by the way, got silver medal in recent Argentina wine contest. From the same house, the Brut Sparkling Chardonnay (Charmat Method) received gold medal.


We are being slow with the meeting at Túlio. We need to congregate “the fantastic four” before the end of the year to know the house. Vitor and Eliana already know...


Still necessary to drop a note about our wonderful meetings in Jaboticabal with the host masters here: Claude/Lúcia, Peter/Sônia. Unbelievable nice wine tasting at your houses. The pictures had been wonderful.
Of course, will be essential speak about my wonderful experience in Rio de Janeiro last October 07, World War II veterans lunch of 1st Fight Air Squadron of Brazil, “Senta a Pua”.


I believe that all of you had perceived that the last blog editions have left in two languages, to allow the access of innumerable friends who I have around the world. Bye for now, from Jaboticabal for the world.

26 de outubro de 2006

Finally, WW SSB is near...

  1. This is a copy of previous e-mail... Would like to have time and put more info... Two radios will be FT-1000-mp MKV Field. Amplifier (only one) will be Alpha 91B. Six el Triband is KT34XA from KLM and three el triband yagi for mult station is 3DX3 from Electril (PY); two el 40-2CD on 40m from CushCraft. Computers on network using N1MM 6.10.10, working correctly from today morning hi hi.
  2. We will have M/S too, but a "poor"one hi hi PY2AA here in Jaboticabal, more noise, more QRN, no bandpass filters... 6 el 10/15/20 @22m; 2 el 40 @25m;1/4 sloper 80/160... No RX antennas, and N1MM with no network until now hi hi hi...
  3. Operators are out of radio (not me) last 5 years andtraining with K5ZD MP3 files !! We will try to do morethan 3.400 QSOs, our 2001 mark using same callsign here, from my house... PT2AW, PY2DEZ, PY2NY, and PY2APQ will be 48 hours on the air, M/S, 500w running station. PU2VYT my wife (Ana) will try to call some times and will help us to improve our old record hi hi hi...
  4. Like always will be a big party, and we know now that we need to beat ZY7C - impossible !!! hi hi hi... See you soon, guys. Nice to see a new message at WRTC reflector and to know that we will have more Multi Stations than ever at WW !!73 de PY2NY (1/5 of PY2AA, 1/2 of PT5X)

19 de outubro de 2006

Again CQ WW SSB 2006

This is an original E-mail sent do CQ-Contest list, with some pictures...






Hi there








Why funny?








Well, we will be together again after 5 years, to use PY2AA at my home. At 2001, we had luck with 3400 QSOs... Now, my friends will be here after using no radio last 3 or 4 years !! And yes, we will do Multi/Single in a very simple station, single tower and two computers.








N1MM will be our software, and only running station will have the amplifier. PT2AW and PY2DEZ are using K5ZD mp3 files to be back alive again and they are doing their best to meet world requests...








PY2APQ will complete our "4 x 4" team...We know that will be impossible at this time of Solar Cycle to break our own record, and we use this e-mail to invite you turning yourantennas some times to South America. It's nice, because near Jaboticabal (my QTH) we will have 3 good Multi Single Stations with beginners and new contesters, including PS2T with a lot of young guys and PY2ERA at Ribeirao Preto - everybody inside 60km radius from Jaboticabal. And we will have a lot of other stations using Multi Single this year. We are descovering that this is the best way to meet our old friends and to put all of us together to do something common hi hi








Well, let me invite you again to hunt us on the air, helping us to take, at least, 3.000 QSOs... This will be our goal for 2006, under these bad propagation conditions... You can see some pictures about PY2NY/PY2AA station atwww.py2ny.blogspot.com








Many thanks to Oms PY5EG, that push and put us together at this WW SSB contest offering PS2T to new guys while travelling to 6Y1C. Thanks PY2LED and PY2EQ, that will lead operationat PS2T. Congrats to PY2EX who are coordinating PY2ERA efforts. And all the other guys envolved with CQWW SSB at Sao Paulo State and other points of our country. See all of you soon...

11 de outubro de 2006

Campos do Jordao - Final !!

O dia hoje realmente surpreendeu sob todos os aspectos. O turismo envolveu pessoas, ao contrário do que acontece usualmente com lugares. Vamos colocar, aos poucos, o que tivemos neste dia 05.9.2006.

Levantamos cedo, temperaturas na casa de três graus Celsius. Tomamos o café da manhã, apanhamos o carro (estamos viajando com o Classe A Branco), passamos pelo centro para tentar trocar algumas peças compradas no dia de ontem (meias de lã e um casaquinho), e finalmente, rumamos para a Cervejaria Baden Baden. Falamos da fábrica de cerveja e não do restaurante, é claro...

Pois bem, chegamos à recepção da Fábrica Baden Baden por volta de 10h00min, mas tivemos que esperar por uns quarenta minutos, por conta de atrasos de um grupo de turistas. Esta espera, todavia, nos trouxe um dividendo inesquecível. Vamos aos fatos: estávamos adequadamente vestidos para suportar o frio (a temperatura não superou 14 graus Celsius durante todo o dia), e eu tinha meu chapéu austríaco de feltro e ornamentado, adquirido dois anos atrás quando de nossa viagem a Viena. Este chapéu atraiu a curiosidade do senhor Carlos Hauser, manager da Cervejaria Baden Baden, e enquanto aguardávamos o início do passeio pela empresa, gastamos algum tempo conversando.

Este senhor foi extremamente gentil, aberto, franco, e fez comentários a respeito de projetos futuros da Cervejaria. Confessou, inclusive, ser oriundo da região de Ribeirão Preto, e mais, a intenção de instalar nessa cidade uma “boutique” da cerveja, introduzindo na região da Califórnia brasileira a seleta diversidade de produtos especializados dessa casa cervejeira. Por uma grande coincidência, mencionou contatos preliminares com a família Palazzo, cervejeiros de Jaboticabal. Ao final da visita, ainda teve tempo de nos receber em seu escritório, apresentando mais alguns detalhes e fatos interessantes sobre as cervejas artesanais. Comprometeu-se a nos convidar para a inauguração da casa em Ribeirão Preto, reafirmando a vontade de que tal se dê, ao menos, antes do final deste ano.

Ficamos encantados com a polidez desde jovem senhor, que declarou abertamente seus planos e falou tão orgulhosamente de seus produtos. Indicou alguns sites (acho que um deles mencionava “ohhh my head”) que mostravam as cervejas Baden Baden muito bem posicionadas em ranking mundial de cervejas artesanais. Fiquei tão empolgado que me comprometi a conversar com o Palazzo, que conheço vagamente para, quem sabe, em futuro não muito distante, unir talentos e esforços para a produção de novas cervejas artesanais de alcance local, microrregional. Preciso mencionar, ainda, que o senhor Carlos indicou as pizzas do Centro Hípico Tarundu, e as trutas do “Pesca na Montanha” e espero ter tempo de cumprir com tais orientações antes de abandonar Campos do Jordão.

Saímos da Cervejaria Baden Baden por volta de 11h30min., rumamos ao centro, estacionamos e efetuamos a troca do vestuário, ou seja, as meias da Inverness e uma malha da Genéve. Depois, estacionamos o carro no hotel e descarregamos as compras: 24 garrafas de 600ml das cervejas artesanais mencionadas e mais alguns produtos.

Quando o relógio apontou 13h30min, voltamos à rua, sem o carro. Passamos rapidamente pelo centro, tomamos um chocolate quente no “Chocolates Araucária” e seguimos para a estação ferroviária. Nosso passeio de trem estava marcado para as 14h00min e a partida foi pontual, alcançando Santo Antonio do Pinhal após uma hora de viagem, e passando por maravilhosas paisagens. No caminho de ida, fomos surpreendidos pela visita de alguns jovens que venderam pinhões já cozidos e descascados, e estavam ótimos. Passamos meia hora na estação final, na cidadela mencionada, e depois retornamos, desembarcando no ponto inicial ao redor de 16h30min.. Foi um passeio maravilhoso, sempre com muito sol e também muito frio.

Depois de tudo isto, restou-me acompanhar Ana em mais algumas compras... E não deu outra!! Ela conseguiu, afinal, uma bota em bom couro forrada com pele de carneiro, além de outro sobretudo, preto, e em lã. Para mim, uma luva de pelica com o mesmo tipo de forro. Fechamos a tarde e retornamos ao hotel, já que durante o dia tivemos tempo de passar pelo Restaurante Ludwig (uma estrela no guia “Quatro Rodas”) e efetuar a reserva para o jantar.

E que jantar!! Local maravilhoso, com uma história muito bacana, e praticamente todo o restaurante apenas para nós. Daniel nos atendeu muito bem. Tivemos um ótimo “couvert” e depois Ana optou por costeletas de javali e eu fiquei com tournedos ao risoto de funghi. Na sobremesa, creme brullé e um sorvete de creme com bolo de chocolate e crepe. Vinho do Porto Tawny Dom José para ambos... O vinho tinto que consumimos durante o jantar foi sugestão de Daniel: Chateau Clarke Haut Medóc 2000, e estava maravilhoso.

Ficamos ali, no restaurante, até 23h00min., grande parte do tempo sentados perante a lareira; nesse meio tempo pudemos conhecer o proprietário da casa, e incentivador da arte gastronômica, senhor Fausto. É também editor de uma revista voltada ao mesmo assunto (www.newsletter.com.br). Foi muito gentil conosco. Conhecemos um pouco mais da história do casarão onde está o restaurante, construído nos anos sessenta e entregue numa espécie de comodato ao Restaurante, mediante compromisso de manutenção e continuidade na prestação de serviços de qualidade na área de alimentação e entretenimento. Dividimos nosso tempo, durante o jantar, entre nossa mesa e alguns bancos postados frente à lareira – que delícia!

Chegamos ao hotel, reforçamos a calefação do quarto e vamos ao sono dos justos. Nem percebi o quanto escrevera até agora, e que já são 00h45min da manhã. Assisti a vários trechos do filme “Terra do Nunca”, com Johnny Depp e achei muito bonito. A Aninha apagou logo logo...




Dia 06 de setembro de 2006

Dedicamos este dia ao evento chamado Winter Wine, já apontado em outro ponto deste blog. Por volta de 11h30min, houve a primeira palestra, cujo tema era “Vinho e Saúde”. O conferencista era carismático e absolutamente seguro sobre o que deveria falar. Ficamos ali até o final, e por volta de 13h30min resolvemos conhecer o “Pesca na Montanha”. Pegamos o carro e pela estrada que dá acesso ao Morro do Baú, seguimos 17km !! Mas o sacrifício valeu a pena, pois o local é paradisíaco. Servem pratos até 17h00min, e pedimos uma truta na manteiga, com uma cerveja Cristal Baden Baden. Visite o site www.pescanamontanha.com.br e veja algumas fotos que justificam a viagem. Alimentados, pudemos passear ao redor do lago e depois retornar para Campos do Jordão. Passamos pelo hotel, descansamos um pouco e retornamos ao salão de eventos da Winter Wine, para mais uma palestra, com o presidente da Associação Brasileira de Enólogos. Depois, já começando o anoitecer, a palestra de Aguinaldo Záckia Albert, autor de “Admirável Novo Mundo do Vinho e as Regiões Emergentes”, da Editora Senac. O conferencista é jornalista especializado em vinhos e foi presidente da Sociedade Brasileira de Amigos do Vinho por duas vezes. Mantém um site na Internet: (www.degustadoresemfronteiras.com.br). Adquiri o livro logo após a palestra, com o autógrafo do autor.

Ao final desse último dia, paramos no La Gália, onde comemos uma massa e tomamos um vinho bem barato, para não fazer muita onda. Debaixo de muito frio, retornamos ao hotel, arrumamos as malas, e deitamos. No dia seguinte, feriado nacional, levamos tudo para o carro, tomamos café e colocamos o pé na estrada por volta de 09h00min, encontrando pelo caminho centenas de carros no sentido contrário, subindo a serra em direção a Campos do Jordão... Valeu a pena...


September 05, 2006.

The day today really surprised under all the aspects. The tourism involved people, with the opposite of what it usually happens with places.

We raise early, temperatures around 03 Celsius. We take the breakfast, go the car (we are travelling with our Mercedes A Class White), pass downtown to change some things bought yesterday (half woollen and one coat), and finally, head for the local Brewery Baden Baden. We are speaking about beer plant and not of the restaurant, it is clearly...

Then, we arrive at the Baden Baden reception around 10h00min, but we had to wait per one 40 minutes, on account of delays of a tourist group. This wait, however, gave us na unforgetable meeting. Let’s go to the facts: we were adequately dressed to support the cold weather (the temperature all did not surpass 14 degrees Celsius during the day), and I had my Austrian felt hat, acquired two years behind while our trip to Wien. This hat attracted the curiosity of Mr. Carlos Hauser, manager of Brewery Baden Baden, and while we waited the beginning of the stroll for the company, we spend some time talking.

This Sir was extremely gentile, opened, frank, and made commentaries regarding future projects of the Brewery. It confessed, also, to be looking at Ribeirão Preto, and more, the intention to install one “boutique” of beer there, introducing in the region of Brazilian California the select diversity of specialized products of this beer house. For a great coincidence, it mentioned preliminary contacts with the Palazzo family, brewers of Jaboticabal, where we are living. To the end of the visit, still had time receiving us in its office, presenting some other details and interesting facts on the artisan beers. He was committed to invite us for the inauguration of the house in Ribeirão Preto, maybe before the end of this year.

We were surprised with his polite since young gentleman, who declared its plans openly and spoke so proud of its products. He indicated some sites (I find that one mentioned “ohhh my head”) that they showed the beers Baden Baden world-wide very well located in ranking of artisan beers. I was so involved that committed myself to talk with the Palazzo, and who knows, in future not far away, join talents and efforts for the production of new artisan beers around here. Necessary to mention, still, that Mr. Carlos indicated pizzas of the Center Hípico Tarundu, and the trouts of “Pesca na Montanha” and I wait to have time to fulfill with such orientations before leaving Campos do Jordão city.

We leave the Brewery Baden Baden at 11h30min., head to the downtown, park and we made the exchange of clothes, at Inverness Store and one thresh of the Genéve. Later, we park the car in the hotel and unload the purchases: 24 bottles of 600ml of the mentioned artisan beers and some other products.

At 13h30min, comes back to the street, now without the car. We pass quickly for the center, take a hot chocolate in “Araucária Chocolates” and follow for the railroad station. Our tour of train was scheduled 14h00min and the departure was ready, reaching Santo Antonio dos Pinhais after one hour trip, and passing by wonderful landscapes. In the gone way of, we were surprised by the visit of some young selling cooked and peeled pignoles, and were excellent. We spent one hour in the final station, at that little village, and later we return, disembarking in the initial point around 16h30min.. It was wonderful, sunny but very cold at same time.

After everything, we had time to do some other purchases... Ana found, after all, a boot in good leather lined with lambskin, beyond another black wool overcoat. For me, a pelica’s glove with same type of lining. Closing the afternoon, we did our return to the hotel, since during the day we had time to visit Restaurant Ludwig (one star in the guide “Quatro Rodas”) to do reservation.

What a beautiful and nice place, a very good history, and practically all the restaurant only for us. Daniel tooking care about us very well. We had excellent “couvert” and later Ana opted to wild boar sideburns and I took tournedos with funghi risoto. In the dessert, cream brullé and ice cream with chocolate cake and creppe. OPorto Tawny Dom Jose for both... The red wine consumed during the dinner was Daniel suggestion: Chateau Clarke Haut Medóc 2000, and was wonderful.

We remain there, in the restaurant, till 23h00min., great part of the time seated in front of fireplace; in this time we did know the homeowner, and patron of gastronomics, Mr. Fausto. Fausto is also publisher of a directed and restricted magazine (www.to newsletter.com.br). He was very gentile with us. We know a little more about the history of this large house where it is the restaurant, constructed in the sixties and it delivers in a species of law commodation to the Restaurant, by means of commitment of maintenance and continuity in the rendering of services of quality in the food area and entertainment. We share our time during the dinner, between our table and some chairs in front of the fireplace – that delight!

We arrive at the hotel, strengthen the heating of the bedroom and go sleep. Ana gone down quickly !!


September 06, 2006.

We dedicated this day to Winter Wine event, already marked n another point of this blog. Our first lecture 11h30min, and subject was “Wine and Health”. The lecture was charismatic and absolutely clear on what she would have to speak. We were there until the end, and take direction to know “Pesca na Montanha”. We catch the car and spent long time on the road to access “Monte do Baú”, almost 17km!! But the sacrifice was valid, therefore the place was paradisiacal. They serve plates until 17h00min, and we ask for a trout in butter, with a beer Crystal Baden Baden. You can visit www.pescanamontanha.with.br and see some photos that justify the trip. After that late-lunch, we could take a walk around the lake and later returning to Campos do Jordão City. We back to the hotel, rest a little and return to the hall of events of the Winter Wine, for another lecture, with the president of the Brazilian Association of Enologists. After that, beggining the night, lecture from Aguinaldo Záckia Albert, author of “New World of the Wine”, Senac Publishing company. The lecturer is Expert wine journalist and was president of the Wine Friends Brazilian Society twice. He keeps a site in the Internet: (www.degustadoresemfronteiras.with.br). I acquired the book soon after the lecture, with author’s autograph.

To the end of this last day and night, we stop at “La Gália Restaurant”, eat pasta with cheap wine. Under very cold night, we return to the hotel, arrange the luggage, and lie down. In the following day, national holiday, we take everything to the car, take the breakfast and began our long way home around 09h00min, finding on the way hundreds of cars in the contrary direction, going up the mountain in direction Campos do Jordão city... Everything was nice.

27 de setembro de 2006

Bolo de Frutas

Do livro de Marcella Hazan, copiado pela Ana para uma colega dela e disponibilizado para nossos admiradores !!!
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Bolo de café da manhã da Nadia, com frutas de inverno
La torta di Nadia con frutta d'inverno per il caffelatte

3 ovos
1 e 1/3 xícara de açúcar
1/8 de colher de chá de sal
2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
Casca ralada de 2 laranjas
1 pêra grande, cerca de 250 a 325 g, ou
2 menores
1 maçã crocante, suculenta
1 banana
2 colheres de sopa de caldo de limão
espremido na hora
2 e 3/4 xícaras de farinha de trigo
2 e 1/2 colheres de chá de fermento em pó
1/2 colher de sopa de manteiga para untar a fôrma
8 a 12 porções

Uma fôrma desmontável com 25 cm

O caffelatte é O que os italianos de todas as idades tomam em casa no café da manhã. Para as crianças pequenas, é uma xícara de leite quente, ligeiramente tingido com café, e essa proporção de café vai aumentan­do com a idade. Freqüentemente é acompanhado de bolinhos industria­lizados, mas não na família da minha assistente, Nadia. Ela mora com o marido e um garoto pequeno na fazenda do pai, fora de Veneza; para o seu filho, Tommaso, Nadia assa bolos saudáveis, com frutas frescas. Ele come um pouco com o caffelatte e leva outro pedaço para a escola, para o recreio da merenda.
Fiquei especialmente encantada com o bolo que Nadia faz depois de terem acabado as frutas de verão na fazenda. Ela usa peras, maçãs e sempre acrescenta uma banana, que compra na cidade. As proporções entre as frutas podem variar e, na verdade, Nadia diz que sempre va­riam, mas nada pode dar muito errado ou afetar o gosto honesto e cati­vantemente fresco do bolo.
1 Acenda o forno a 190°C.
2 Escolha uma tigela que possa posteriormente conter todos os ingre­dientes. Coloque os ovos e o açúcar e bata até que estejam espuman­do e formando ondas amarelas.
3 Acrescente o sal, o azeite e a casca de laranja ralada - certificando­-se de que não ralou parte alguma do bagaço branco e amargo que fi­ca sob a casca - e misture bem.
4 Descasque todas as frutas. Retire o miolo da pêra e da maçã e corte-­as em pedaços finos de 1,5 cm. Corte a banana em fatias bem finas. Ponha as frutas numa tigela separada e misture com o caldo de li­mão.
5 Combine a farinha de trigo com o fermento e misture-os com os ovos batidos, incorporando-os completamente.
6 Junte as frutas à tigela com a mistura de ovos e farinha, misturando bem para distribuí-Ias uniformemente.
7 Unte o fundo e os lados da fôrma desmontável com manteiga e des­peje a massa de frutas. Nivele, sacudindo a fôrma de um lado para o outro; não aperte a massa para baixo.
8 Asse no nível do meio do forno preaquecido, por 50 a 55 minutos, até que o topo do bolo se torne dourado-claro.
NOTA PARA GANHAR TEMPO O bolo se manterá fresco por cerca de 5 dias, se embrulhado em papel-alumínio e colocado na geladeira.

24 de setembro de 2006

Coisas Velhas!!

Isto aqui é velho, e pode ser encontrado em qualquer site da Internet. Recebi pelo e-mail, e antes de apagar, resolvi registrar em homenagem aos bons tempos da minha maluca geração...




VOCÊ ESTÁ FICANDO VELHO SE...

1 - Fez curso de datilografia;

2 - Odiava ou adorava as provas com cheiro de álcool, recém copiadas no mimeógrafo (usando papel estêncil);

3 - Torcia pra alguém te perguntar "Que horas são?", pra você responder "5:60!";

4 - Assistia "Barrados no Baile", "Melrose", "Models", "S.O.S. Malibu", "Cobra", "Passa ou Repassa" com o GuGu, "Nações Unidas", "Kriptonita", "Clip Clip", "Programa Livre (Fala garoto!)", "Milk Shake" com Angélica, "Viva a Noite" (e adorava o quadro Sonho Maluco!), "Perdidos na Noite", "Show de Calouros" e "Clube da Criança" com a Xuxa;

5 - Não ia pra escola no dia do seu aniversário com medo de levar um ovo ou vários) na cabeça;

6 -Aumentava o rádio quando tocava "Voyage, Voyage...", ou alguma música do "Yahoo", "Metrô", "Blitz" e "Rádio Taxi";

7 - Usava caneta de 10 cores com cheiro (do Paraguai);

8 - Adorava He-Man, She-Ra, Thundercats, Ligeirinho, Jaspion, Changeman, Jiban, Jiraya, Os Jetsons, Tico e Teco e Bob Pai Bob Filho;

9 - Viu a Gretchen cantar Conga La Conga, o Ritchie cantar Menina Veneno e as Harmony Cats cantando: "seu amor é meu, ninguém vai roubar...";

10 - Você, mulher, era leitora das revistas "Carícia" e "Querida";

11 - Jogava Enduro e River Raid no Atari? E Master System;

12 - Tentou fazer o saque "Jornada nas Estrelas" do Bernard? ou o break do Michael Jackson;

13 - Brincava de "Estátua", "Batata-quente", "Queimada", "Pega-pega", "Pique-esconde", "Estrela Nova Cela", "Forca", "Cabra-cega", "Passa Anel", "Boca de Forno", "Amarelinha" e "STOP" (Uéééésssstopêêêêêê!!!) hahahaha;

14 - Tinha Melissinha e botas de chuva de borracha vermelha ou rosa pink;

15 - Usou aquele tênis quadriculado (preto e branco)? E Lecheval? Com luz?! Também os tênis bamba e as quase chuteiras Kichute? E sabia que o Tênis Montreal era o único anti-micróbio;

16 - Comia "Lollo", antes de se chamar "Milkbar";

17 - Colecionava as figurinhas de bichinhos que vinham no chocolate Surpresa;

18 - Ou tinha o álbum de figurinhas, ou colecionava as figurinhas do "Amar é..." ou "Amor Perfeito´ ou "Amor Mais Que Perfeito"...;

19 - Você, mulher, brincava de Fofolete? E de Barbie;

20 - Colecionava papel de carta;

21 - Usou aquelas pulseirinhas de linha ou lã;

22 - Brincava de bambolê - antes de se chamar bambotchan;

23 - Pulava corda com aquela musiquinha: "Um homem bateu em minha porta e eu abri, senhoras e senhores, ponham a mão no chão"? E pulava elástico;

24 - Cantava a música do comercial da Bolinha de Sabão ("Sentada na calçada de canudo e canequinha, tchubléc, tchublim...fazendo uma bolinha...tchubléc tchublim..");

25 - Fazia a brincadeira do copo ou da caneta e depois ficava morrendo de medo;

26 - Morria de medo da loira do banheiro (na escola), e do filme "Sexta feira 13";

27 - Usava aquelas chuquinhas de pano da Pakalolo;

29 - Dançava lambada do Sidney Magal ou do Beto Barbosa? Ou corria pra dançar quando escutava a música "Chorando se foi, quem um dia só me fez choraaaar...";

30 - Brincava com o Pense Bem;

31 - Tinha o "Fluf", aquela bola de fios de borracha? E Mola-Maluca??? Era febre, todo mundo subindo e descendo as mãos pra mola se mexer... Ou jogando pela escada!!!

32 - Teve um Pogobol? Playmobil? Aquaplay? Vai-e-vem...

33 - Usou aqueles brilhos labiais que o pote tinha forma de morango... Ou aqueles brilhos tipo da Moranguinho;

34 - Assistia "Caverna do Dragão", na TV;

35 - Não perdia "A Nossa Turma" (kerelonguem kerelongem - que na verdade era Get Along Gang, Get Along Gang...), Cavalo de Fogo", "O Pequeno Príncipe","Punk, a levada da Breka", "Ursinhos Carinhosos" (os ursinhos carinhosos estão aqui pra ajudar, se precisar, é só chamar...), "Mupet Babies", "Duck Tales" (Duck Tales Uh Uh, são os caçadores de aventura, uh uh...), "Luluzinha", Pantera Cor-de-Rosa", "Tartaruga Tuche", "Pepe Legal e Babablu", "TopoGiggio", "Honey Honey", "The Smurfs", e "Jem";

36 - Mascava Buballoo, Ping Pong e Ploc ou Ploc Gigante, bala Soft, Bebia Crush;

37 - Comprava Dip Lik, Mini-Chiclets e o pirulito que vinha com hélice, pra girar e voar;

38 - Teve o Pequeno Pônei, as Chuquinhas ou os Ursinhos Carinhosos;

39 - Tinha os estojos com vários botões, com cola, durex, apontador...(paraguaio);

40 - Tinha aqueles relógios que vinham com várias pulseiras de cores diferentes para trocar;

41 - Leu a Série Vaga Lume;

42 - Tinha aquela régua que ao bater no braço se enroscava como uma pulseira, a Bate-Enrola;

43 - Usava aqueles brincos que vinham na cartela e se colava na orelha;

44 - Tinha a mania de dançar Jazz igual a mulher do Flashdance;

45 - Usou polainas e tinha patins de prender nos tênis;

46 - Colecionava as mini garrafas de refrigerantes? E a mãe dizia que tinha veneno dentro para que a gente não bebesse... E os ioios da Coca-Cola;

47 - Comprava muiiita revistinha da Mônica;

48 - Respondia aos Questionários das colegas? Normalmente em um caderno, e a última pergunta era... De quem voce gosta; Ou...Deixa uma mensagem para a dona do caderno...49 - E os jogos? Jogo da Vida, Banco Imobiliário, Detetive, Cara a Cara....Lembra do comercial "Não se esqueça da minha Caloi"... E da bicicleta Monark?

50 - Teve walkman AM/FM amarelo à prova d´água?

51 - Odiava a Maria Joaquina, enjoou da Laura falando "é tão românticooo", e queria bater no Cirilo por que ele acreditava em todo mundo ("eu só quis dizer"!!!), Ou seja, viu a versão original de Carrossel... aff

TÁ FICANDO VELHO HEIN!
MEU AMIGO(A), VOCÊ QUE FEZ PARTE DA GERAÇÃO ANOS 80 e 90, NÃO DEIXE QUE NOSSAS LEMBRANÇAS SEJAM ESQUECIDAS!!! REPASSE AOS SEUS AMIGOS (QUE ESTÃO FICANDO VELHOS) E DEIXE QUE ELES TAMBÉM VOLTEM AO PASSADO E SE DIVIRTAM!!!

20 de setembro de 2006

Projeto: PY2AA no WW SSB 2006

Em comemoração aos quinze anos do TuPY Dx Group, reuniremos alguns amigos em Jaboticabal para participar do CQ WW SSB Contest. Pretendemos usar PY2AA, como fizemos com o CQ WW SSB 2001, também aqui de Jaboticabal. Estão confirmados PY2DEZ e PT2AW com sua esposa. Edna, esposa do PY2DEZ, terá compromissos inadiáveis e não poderá comparecer... Estamos todos nos preparando e creio que será possível fazer 2.500 contatos durante as 48 horas da competição. Abaixo, o ofício que está sendo encaminhado para a LABRE / SP, solicitando uso do indicativo.
Jaboticabal, 21 de setembro de 2006.


Ilustríssimos Senhores Membros do Conselho e Dirigentes
Da Liga Brasileira de Radioamadores – LABRE – SP

a/c Senhor Osman


Estimados Senhores

Solicito permissão para utilizar o indicativo PY2AA durante o CQ WW SSB Contest 2006, que se realizará no último final de semana de outubro. Em 2001, Jaboticabal recebeu a estação oficial da LABRE em duas oportunidades (CQWW SSB e CQ WPX SSB). Nessas ocasiões, radioamadores de diversas localidades se deslocaram para cá, no intuito de prestigiar a operação, que recebeu destaque da imprensa especializada internacional.

Vejam a notícia publicada na revista americana “CQ” (agosto-2002) ressaltando o embate entre PY2AA e PQ2Q no CQWW 2001 SSB: “Every year there are many individual competitions within call areas or countries. Please check out the close battles between: N4TZ, N4YDU (…); PQ2Q & PY2AA; ZXØF, FY5KE & PJ2Z; IG9A & IH9P; GM2T & GMØB; LT1F & LU4FM”.

Embora não seja possível atingir as primeiras colocações mundiais, a estação oficial da LABRE sempre conseguiu números expressivos de contatos, divulgando para o mundo sua existência, senão vejamos as seguintes atuações, ambas em Jaboticabal:

WW SSB 2001 Score QSOs Zn Países
PQ2Q 4,744,042 3703 121 370
PY2AA 4,540,401 3366 128 371
ZY2Y 2,333,825 2670 083 242

WPX SSB 2001 QSOs Mult Score
ZY2AA 2777 904 7,354,944

Justificado pois, o presente pedido, aguarda-se o pronto deferimento, que poderá ser comunicado a este sub-delegado por e-mail py2ny@yahoo.com.

Renovo protestos de estima e consideração.



VITOR LUIS AIDAR DOS SANTOS
PY2NY

19 de setembro de 2006

Expo Fotos - (Port/Engl)


Exposição de fotografias

O Zé Mario, que é fotógrafo conhecido de diversos meios de comunicação em Jaboticabal e Região, resolveu chamar alguns fotógrafos amadores para uma exposição na Praça Nove de Julho. Depois de alguns contratempos e desencontros, parece que a data final foi fixada para 07 de outubro de 2006. Fui convidado, escolhi três fotografias de uma viagem recente, e encomendei a impressão em papel fosco na loja René Color. Entregarei as peças aos organizadores, mas não poderei comparecer por causa de um encontro no Rio de Janeiro, reunindo aviadores veteranos da Segunda Guerra Mundial (1º Grupo de Aviação de Caça – Senta a Pua). Sou convidado e não perco a oportunidade de me reunir com esses homens fantásticos que lutaram nos céus da Itália em 1944/1945. Um pouco de sua história pode ser encontrada em (www.sentandoapua.com.br).

Quanto as fotos, convido a todos a prestigiar o evento, passando pela Praça Nove de Julho na data avençada. As fotos que escolhi são apresentadas aqui, em formato de colagem e com pouca definição. Apenas o suficiente para se divertirem um pouco com imagens que representam situações tão diferentes...


Photograph exposition
Zé Mario, who is known photographer of diverse newspaper in Jaboticabal and region, decided to call some amateur photographers for an exposition in Nine July Square. After some misfortunes and failures in meeting, it seems that the final date was fixed for October 07, 2006. I was invited and chose three photographs of a recent trip, and ordered to the impression in not-brillant paper in René Color photo store. I will deliver the pictures to the organizers, but I will not be able to be there because of a meeting in Rio de Janeiro, congregating veteran aviators of the Second World War (1st Group of Fighter Aviation – Senta a Pua). I am also invited and will not lose the chance to be with these fantastic men who had fought in skies of Italy years 1944/1945. A little of its history can be found in (www.sentandoapua.with.br).
About the photos, I invite everybody to sanction the event, passing for Nine of July Square in the advanced date. The pictures that I chose are presented here with little definition, enough to had fun with images that represent so different situations...

4 de setembro de 2006

Campos do Jordão (04.9.2006)



Dia 04 de setembro de 2006.

Hoje, durante o dia em que completamos 22 anos de namoro, nos demos ao luxo de perder o jantar, depois de nos fartar com as variadas cervejas produzidas na fábrica local da Baden Baden. Pois bem, começamos o dia tomando café da manhã aqui no hotel onde estamos alojados. Começamos nosso passeio caminhando bastante, até o local onde acontecerá a Winter Wine entre os dias 06 e 09 de setembro. Nós participaremos apenas de duas conferências no dia 06, sobre a relação do vinho com saúde e à tarde, sobre o trabalho do enólogo.

Achamos facilmente o local (Convention Center) e depois descemos para o centro de Campos do Jordão. Andamos bastante, visitamos muitas lojas de malhas e roupas em couro. A seguir, conseguimos ingressos para a viagem de trem que dura três horas entre ida e volta até Espírito Santo do Pinhal, com a velha locomotiva a vapor, e passando pelo trecho ferroviário mais alto do país. A partir de 12h30min, usamos nosso tempo no restaurante Baden Baden, entupido de gente durante a temporada, mas completamente vazio (ou quase) hoje. Ali, conhecemos o produto da casa através de um kit “degustação”, com cinco pequenas tulipas de 50 ml., para cinco tipos diferentes de chopp, incluindo a Weiss de trigo. Para acompanhamento, um “mix” de salsichas. Acho que ficamos por ali durante umas três horas, e além do kit mencionado, consumimos cervejas em garrafas, incluindo Red Ale, Double Bock e Stout (esta última parecida com a irlandesa Guinness). A temperatura máxima durante todo o dia não passou de dezoito graus Celsius, e ao retornar para o hotel, já tínhamos algo na casa de nove graus.

Para amanhã, portanto, são dois os passeios agendados. O primeiro deles terá lugar às 10h00min, quando visitaremos a fábrica da cerveja Baden Baden, com acompanhamento de monitores. Depois, teremos liberdade de horários até as 14h00min, quando embarcaremos para o passeio de trem na estação central da cidade, chamada Estação Emílio Ribas.

Uma curiosidade é que estou usando a velha máquina fotográfica analógica, porque a digital foi esquecida na World Wine (Ribeirão Preto) na última degustação temática lá promovida duas semanas atrás. Não dá para saber como ficam as fotos batidas no ato, e ainda por cima há o custo com filmes (asa 400 Kodak, 36 exposições), mas há algo nostálgico em usar essa velha Canon reflex, adquirida quando visitamos New York em 1996 (nossa primeira viagem ao exterior, juntos). As fotos sempre foram boas, a máquina compensa os erros do fotógrafo...


Campos do Jordão

Já é tarde para uma postagem como esta, mas como faz tempo que não escrevo nada, vamos lá. Tivemos uma semana pesada com a realização de Correição Ordinária em nossa 1ª Vara do Trabalho de Jaboticabal, entre 29 e 31 de agosto de 2006. A Juíza Olga Aida Joaquim Gomieri, compareceu no exercício da Corregedoria, acompanhada dos serventuários Luiz Ferro, Neyvan, Maçola, Ayrton e Sérgio. Há muitas coisas por corrigir, e na vontade de fazer tudo andar mais rápido, acabamos cometendo muitos erros.

Minha esposa conseguiu quinze dias de férias. Ela tem diversos períodos em haver. Com autorização de minha Juíza, resolvemos usar alguns dias para nos exilarmos em Campos do Jordão. Saímos de Jaboticabal no sábado a tarde, deixamos o Pretinho (nosso cachorro) em Sorocaba e no domingo, por volta de 09h00min, partimos para a etapa final.

Nessa parte final, cometemos algumas loucuras. Passeamos bastante, paramos em Santo Antonio do Pinhal, entramos e saímos de Minas Gerais e fizemos um almoço em São Bento do Sapucaí.

Boas compras em Santo Antonio do Pinhal. Comprei um sobretudo e uma cashemira, ambos pretos. Ana encontrou um casaquinho azul muito bonito, além de uma cashemira num tom para o vinho, com gola role. E depois de tudo isto, já era domingo, 12h30min. Voltamos para a estrada e seguimos para São Bento de Sapucaí, por conta de uma indicação do guia Quatro Rodas. Procuramos e achamos o restaurante Trincheira, no bairro Quilombo, com uma vista magnífica e uma comida caseira ótima. Tomamos um vinho branco geladinho, Viognier, e aproveitamos para conhecer a pousada anexa ao restaurante, um local maravilhoso para se descansar muito bem, sem contato com o barulho das cidades grandes.

Depois desses devaneios, voltamos para a estrada seguindo pelo caminho dito “do Paiol”, para Campos do Jordão. A escolha não poderia ter sido mais apropriada, com paisagens deslumbrantes e tudo mais, inclusive a Pedra do Baú e a Cachoeira dos Toldi. Chegamos ao hotel Frontenac por volta de 17h30min, e logo nos pusemos atrás de bons restaurantes. Jantamos a partir de 20h00min num local chamado “Só Queijo” (visite o site em http://www.soqueijo.com.br/) e a Aninha fez opção por um raclete. O vinho que escolhemos foi um Montes Alpha Cabernet Sauvignon 2004, que estava simplesmente maravilhoso. A temperatura era de aproximados 10 graus Celsius, na hora de nosso retorno ao Hotel (22h30min). Agora, dormir, descansar...

Estou terminando este escrito as 00h10min de 04 de setembro de 2006. Ana e eu temos esta data como início de nosso namoro, 22 anos atrás.

Aqui, um artigo publicado em “Gula” de 2002, sobre o “Só Queijo”: O Só Queijo é tradicional em Campos do Jordão desde 1969. Com cenário típico de montanha, têm quatro lareiras dispostas pelo salão e iluminação feita com velas. A casa tem a fama de oferecer os melhores pratos regionais: raclette; filet de truta (servido limpo, sem a pele) e as deliciosas fondues de carne, camarão, chinoise (a carne é cozida num caldo especial, em vez de frita), queijo e chocolate. O couvert envolve um ritual descontraído. Os pães quentes, do tipo baguette, são dispostos diretamente na mesa, com uma seleção de seis patês caseiros. A proposta é comer informalmente, com as mãos. Os patês são excelentes: de ervas, funghi, alho, pimentão, cebola e queijo roquefort. Além de fondues, vale a pena experimentar os "fromages", os gratinados à base de queijo. O de camembert com camarão é delicioso. Ao escolher o vinho, dê uma olhada na carta especial, assinada pelo connaisseur Jorge Lucki.
Revista Gula - nº116 - Junho de 2002.

22 de agosto de 2006

Conheçam novidades vinícolas...

Vinhos Chilenos e Brasileiros
Leiam...

A maior parte desta matéria foi publicada na Folha de São Paulo recentemente, e livremente adaptada, por conta de um Amayna Sauvignon Blanc que Ana e eu adquirimos na “Cucina di Tullio Santini” em nossa última passagem por aquela maravilhosa cantina italiana encravada na Antonio Diederichsen em Ribeirão Preto. Na revista Gula deste mês, há referências magníficas a esse branco chileno, por Robert Parker... Outra novidade recém adquirida aqui é o Merlot Terroir da Miolo: nunca pagamos tanto por uma garrafa de vinho brasileiro (R$ 72,00 na padaria Real em Sorocaba), mas não queríamos perder a chance de experimentar o primeiro vinho pátrio assinado por Michel Rolland, também com bonita entrevista na revista Gula já mencionada.

Eis aqui o trecho adaptado da Folha:
Hoje, San Antonio é berço de alguns dos melhores pinot noir do país, produzidos por jovens vinícolas, como a Viña Garcés Silva e a Casa Marin. A primeira vindima da Garcés Silva foi a de 2003, quando já surpreendeu com tintos e brancos: os Amayna. Da última leva degustada, menção especial para o pinot noir 2004, redondo na boca, com boa tipicidade, marcado por geléias e suaves pinceladas de madeira, persistente e equilibrado.


A entrevista de Michel Rolland está disponível na Internet, no site da revista mencionada, e por isto é a seguir transcrito na íntegra. Conheçam um pouco mais sobre essa personalidade (em tempo – aconselho a qualquer um – assistam “Mondovino”):

MICHEL ROLLAND - UM (EX) VILÃO-VAMPIRO
Em visita ao Brasil, para a apresentação de novidades da Miolo, da qual é consultor, o renomado enólogo francês Michel Rolland falou a Gula de seu trabalho no Brasil e no mundo.Visto sob iluminação normal e sem o maniqueísmo panfletário do documentário Mondovino, o consultor e enólogo francês Michel Rolland é um homem extremamente simpático e afável, ótimo papo, feliz consigo mesmo e com seu trabalho. Aos 59 anos de idade, deve ter o cartão de milhagem mais amplo no meio vinícola. Está sempre vindo de um lugar como Hong Kong e a caminho do Chile ou do Brasil, onde assessora a gaúcha Miolo, ou dando uma passadinha na própria casa em Bordeaux. Além disso tudo, decidiu recentemente contornar o secular sistema dos negociants e vender diretamente seus vinhos, tanto franceses quanto argentinos.

Esta entrevista a Gula começou em uma coletiva na vinícola gaúcha Miolo, onde se inaugurava uma nova cantina e sala de barricas, tudo feito sob sua supervisão, incluindo um novo sistema de plantio e seleção de uvas no melhor padrão europeu. "Falei para cortarem tudo e replantar novos vinhedos", diz, rindo, com a aquiescência de Adriano Miolo, o enólogo sócio-proprietário da casa. "Mudamos bastante a forma de plantar. A que se usava aqui era inadequada, porque estimulava as doenças das uvas." A conversa depois passou à mesa de jantar, onde Rolland se mostrou ainda mais à vontade. É um grande contador de casos, genuinamente atento ao que se quer saber e disposto a falar de tudo sem restrições ("Mondovino? Um pouco manipulador, não gostei", diz irônico e solta a primeira de suas famosas gargalhadas).

Rolland é dessas raras criaturas que prestam atenção nos outros, escuta realmente as perguntas e se preocupa em dar respostas corretas e esclarecedoras. Além de ficar com o canto do olho observando a reação das pessoas ao vinho que estava mostrando, o que explica por que é tão requisitado, pois tem uma ética profissional de dar ao cliente o que ele está pagando, ou seja, consultoria de alto nível (atende uma centena de vinícolas no mundo todo). Quando viu que este repórter gostou do Merlot Terroir, abriu um sorrisão de missão cumprida. Estava evidentemente orgulhoso do produto, escutava e vigiava a reação das pessoas quando provavam o Merlot. Rolland é um charmeur sem dúvida, em pleno uso de sua capacidade, um fino manipulador do poder do convencimento, como admitiu até mesmo a crítica inglesa Jancis Robinson, para quem seu trabalho no Novo Mundo é precioso, mesmo que discorde em termos pesados do que faz na França. Ela o chama, sem meias palavras, de mágico. Para alguém tão demonizado nos últimos anos passar de vilão-vampiro a herói-criador não é pouca coisa.

Até final do jantar, na porta da cantina, com o frio intenso, mas seco, às 2 da manhã, Rolland ainda estava falante e animado, como se acabasse de chegar. Aproveitamos e perguntamos sobre o vinho que fez junto com Michel Chapoutier. Ele deu mais uma de suas sonoras risadas e disse: "Vocês sabem de tudo aqui no Brasil, hein?". E contou que ele e Chapoutier são amigos desde sempre e que decidiram reviver uma velha tradição, misturar uma barrica de seu Bordeaux do Château Bon Pasteur com uma do Hermitage de Chapoutier. Deram ao vinho o nome de M2, engarrafaram umas tantas Magnum e o resto em garrafas comuns - e doaram tudo para uma associação de combate à leucemia infantil. "Foi uma brincadeira, e um ato de nostalgia pelos Bordeaux Hermitage como se chamavam, não vai haver mais", garantiu.

Na manhã seguinte, num encontro casual no aeroporto de Porto Alegre, fechado por causa da neblina, sentíamos o efeito da noite mal dormida e por ter de acordar tão cedo. Ele permanecia vivaz e elegante com sua capa inglesa Barbour e um imponente Patek Philippe no pulso. Revelou-nos alegremente: "Acordei às 5 da manhã para ir a Petrolina visitar o Vale do São Francisco. O vôo foi cancelado. Então, vou a Buenos Aires visitar uns amigos (ele quase sempre chama os clientes de amigos) e depois ver meus vinhedos em Salta (de onde sai o imponente Yacochuya). Incansável, dirige-se ao portão de embarque completando: "E talvez bailar um tango!". Imediatamente, soltou mais uma de suas gargalhadas explosivas.

Como começou sua associação com os Miolo?
Encontrei o Adriano Miolo no Chile, numa das minhas visitas aos amigos na Casa Lapostolle se me lembro bem. Como pessoa educada, ele se aproximou de mim me tratando como usted (forma equivalente ao vous francês, ou seja, senhor). Achei simpático aquele rapaz tão jovem que tirou um papel rabiscado do bolso com um grandioso projeto do que pretendia. Gostei da mistura de simplicidade e visão de futuro, tudo num rascunho de um papelzinho amassado, e topei no ato ajudá-lo, mesmo que prometa sempre a minha mulher que não aceitarei mais clientes...

Foi sua primeira vinda ao Brasil?
Não, eu já estive aqui em 1982, em férias, mas minhas férias são sempre um pouco de trabalho, e fui até o Sul. Comentei com minha mulher que aqui havia bastante potencial, mas estava tudo errado: tem híbridos plantados, a densidade das videiras é demasiada para o clima e o sistema não é o correto, o clima úmido pede espaldeiras, do modo como está tudo vai apodrecer, e a folhagem não vai permitir a passagem do sol e o amadurecimeto correto das uvas. Curiosamente tocou a mim 20 anos depois implantar justamente essas modificações. Estamos no caminho certo para achar a verdadeira vocação do Vale dos Vinhedos. Penso que é a Merlot, primeiro porque é uma uva do meu coração, do Pomerol, e depois porque foi a que melhor se mostrou nas experiências que fizemos nestes últimos anos.

Em que consiste exatamente seu trabalho?
Venho duas vezes por ano, e meus assistentes voltam com mais freqüência e acompanham todo o processo. Meu trabalho é entender a vinha e a região e ver como melhorar o vinho resultante dessa relação. Ouvimos os proprietários, aonde eles querem chegar, qual sua expectativa e qual a chance de atingi-las.

É verdade que se pode produzir vinho em qualquer lugar?
Em teoria, sim, desde que não se queira forçar e fazer um Château Ausone em todo o mundo. Há uvas para climas diferentes. Todo mundo sempre arregala os olhos quando ouve falar de vinhos da Índia. Mas eles estão lá, e melhorando. Vou contar o que houve na Índia. Um indiano sedutor chamado Kanwal Grover me abordou: "Monsieur, eu faço vinhos há decadas e são horríveis!". Claro que você presta atenção numa pessoa que fala para você nesses termos tão sinceros. Provei os vinhos... eram horríveis (risos), intragáveis. Mas respondi a ele sobre minha mulher, são 36 anos de casados, ela não agüenta mais que eu aceite encargos. Cheguei em casa e contei a ela, que só falou uma palavra, com brilho nos olhos: "Índia!". E lá fui eu. A Índia tem duas estações, a quente e o monção. Dificílimo para as uvas, curiosamente a Chardonnay que parece se dar bem em qualquer lugar lá foi um fracasso. Em resumo, estamos conseguindo um Syrah-Cabernet decente e um Rousanne-Viognier decente e vamos melhorar...

O senhor se considera um profissional bem-sucedido?
Bom, tenho 33 anos de consultoria, além de meus vinhos, neste período acho que nunca cheguei ao ápice, sempre há o que melhorar e descobrir, mas tampouco nunca me mandaram embora, ninguém ficou descontente com os resultados, então, isso é um balanço positivo, e gosto muito do que faço.

Quanto tempo de guarda agüenta o Merlot Terroir da Miolo?
Este já não tem mais nenhum tempo (diz rindo, ao constatar que havíamos esvaziado duas garrafas e achado o vinho bastante bom). Não é nossa preocupação no momento, talvez uns quatro ou cinco anos, a idéia é fazer o melhor, já está pronto para beber, tem uma vida pela frente, no futuro talvez cheguemos aos de grande-guarda, mas se conseguimos em três anos de trabalho este vinho... E vamos melhorar com o tempo. Toda tecnologia é evolutiva, mais que uma revolução, e a enologia é uma técnica, leva muito tempo, se dá errado num ano, tem de esperar todo um ciclo, nova colheita, um ano inteiro... Paciência é a chave para fazer bons vinhos.

É realmente compensador vender os vinhos diretamente?
Está dando muito certo, o sistema existe porque ninguém ousa mudá-lo, dizem "ah, se os negociants não quiserem meu vinho, estou perdido". Tenho vendido diretamente para importadores dos Estados Unidos e estou em negociações em outros países, isso barateou o preço final para o consumidor e criou uma linha direta entre nós, é a eliminação de intermediários que não trazem nenhum benefício evidente.


Matéria publicada na edição 166 - Agosto/2006
Bibliografia
http://www2.uol.com.br/gula/entrevista/index.shtml

6 de agosto de 2006

Wine and Pasta (Por/Eng)

Portuguese / English Posting


Promessa é dívida... Em 30 de julho de 2006, novamente reunimos um grupo de amigos para dividir a cozinha dos vizinhos... Eliana resolveu preparar massa caseira e Ana providenciou a carne. Diversos vinhos foram trazidos pelos convivas.

As condições climáticas permitiram o aproveitamento completo do maravilhoso evento. Sem o calor habitual desta terra, a degustação dos vinhos foi calma e mostrou o acerto das garrafas escolhidas, com uma história peculiar envolvendo o Cabernet Sauvignon Valentin Bianchi Famiglia 2004, argentino.

Comecemos pela pior parte – a parte do trabalho! E quanto trabalho... Eis que encontrávamo-nos gozando do “dolce far niente” quando, de repente, soou a campainha do telefone. Era o Victor, logo avisando – venham ver como se faz a massa. Quem dera! Aprontamo-nos e, após longa caminhada, chegamos a casa deles (são apenas dez metros de separação, na mesma calçada) fomos recebidos pelo casal luso-italiano. Conduzidos à cozinha, logo nos deparamos com a tarefa: preparar a massa. Ave Maria, quase morri... Bati tanto na massa que pedi por um banho...

Aguardávamos Cláudio e Lúcia, mas fomos avisados que estariam ausentes, para comemorarem a sós o aniversário de casamento. Então, além de recebermos outros amigos, brindamos aos aniversariantes.

Por uma coincidência do destino, foram convidados Marcínio e Ester. Falo em coincidências porque Marcínio é radioamador como eu, e esteve em casa uma semana antes para ajudar na montagem da KT34XA (antena para fins radioamadorísticos), embora sofra com vertigens. Ester é apreciadora dos vinhos brasileiros, em especial, aqueles oriundos da Vinícola Aurora. Algo em comum com o autor deste blog, também apreciador dos vinhos dessa Casa. Devo publicar algo sobre o “tasting” que promovi no Costão do Santinho, usando o Millésime Cabernet Sauvignon 1999 da Aurora, durante o WRTC 2006, para mais de 80 pessoas de várias partes do mundo, vide http://www.wrtc2006.com/.

Com esse casal, veio também a Adys, que não conhecíamos. Ela é cubana, estudante da UNESP em Jaboticabal. E o vinho que esses amigos trouxeram era o Aurora Varietal Carmenere, a primeira garrafa aberta no dia. Um ou dois copos foram usados para a carne e o restante imediatamente consumido.

Tudo combinou perfeitamente. A massa preparada em conjunto por todos os convidados, superou todas as expectativas, e a carne marinada em vinho tinto, com muito azeite e trufas, surpreendeu. A trilha sonora também foi maravilhosa, com os Ipod de Victor e Vitor. Particularmente, escolhi uma seleção de Madeleine Peyroux, cantando um jazz suave.

Bom, mas minhas estórias giram ao redor dos vinhos.

O Aurora Varietal Carmenere de entrada, se saiu bem. Com pouco ou nenhum tempo em carvalho, é vinho de consumo diário. Além de servir as taças dos participantes, foi colocado na carne, com as ervas e azeite. O azeite foi trazido de Alba pelos vizinhos, com trufas inseridas no recipiente. A seguir, consumimos um Prosecco, adquirido pelos anfitriões na World Wine em Ribeirão Preto. Leve, frutada, ácido...

Enquanto o trabalho era conduzido na produção da massa e preparo da carne, passamos para outro vinho. Era o Valdevegon, garrafa única que Ana e eu trouxemos de nossa viagem à Madrid, alguns anos atrás. Este vinho é servido no restaurante “El Botin”, o restaurante mais antigo do mundo ainda em atividade, segundo algumas fontes. Tinto e leve, produzido em Monastério a 200km de Madrid, estava muito bom, e no momento certo para ser consumido. A rolha estava em seu limite. Veja abaixo texto encontrado na Internet sobre o vinho: À sombra del Cid Campeador, no Monastério de San Pedro de Cardeña, e em meio à paz e silêncio monástico, é criado um dos melhores vinhos possíveis para ser provado. No interior de um edifício que abriga a História, onde repousam os restos mortais de El Cid, que viveu no monastério, e de sua mulher Doña Jimena, além de seus filhos. Nos armazéns românicos do monastério que data do século XI, repousam os vinhos tintos em barris de carvalho. São também elaborados vinhos brancos e roses. Sua produção é, logicamente, muito limitada. Produto da quietude, do silêncio e da forma sossegada de fazer as coisas como devem ser feitas. O vinho de Valdevegón é fruto de uma tradição iniciada pelos monges cistercienses na idade média, e um trabalho artesanal. É vinho seleto, que de algum modo continua ligado a sua época, cultura e história do século VI. Mimado pela temperatura amena, obscuridade e umidade do Monastério. Até mesmo os duzentos monges queimados vivos pelos Mouros no século X, defendendo sua fé, passam por nossos corações enquanto recordamos a história desse vinho.

Depois, foi a vez do Valentin Bianchi 2004. Ana e eu assinamos a “Wine Spectator” recentemente, e no último número encontramos informação detalhada sobre este vinho argentino. No dia 28 de julho, resolvi almoçar, algo que não tenho feito com muita freqüência. Estava com a fotografia do rótulo Valentin Bianchi na cabeça e já tinha ligado para a importadora brasileira do produto, encontrando a garrafa ao custo de R$ 46,00 por unidade. Por motivos que não sei expressar, resolvi passar pelo Supermercado Gimenes em nossa cidade, antes de retornar ao serviço e, SURPRESA, encontrei ali algumas garrafas do mesmo vinho ao custo unitário de R$ 40,00. Aqui também abro espaço para algumas matérias sobre esse maravilhoso Cabernet Sauvignon, incluindo a pequena nota encontrada na revista mencionada. O vinho foi avaliado com 90 pontos e pode ser consumido até 2008. Todos gostaram muito.


Vinhedos de San Rafael - “A Região do Futuro"
San Rafael é um distrito ao sul de Mendoza, Argentina, situado a 34.5 graus de latitude sul e 800m acima do nível do mar, ao pé dos Andes, com colinas elevando-se acima dos campos que cercam a cidade de mesmo nome. O índice pluviométrico anual médio de 300mm, umidade relativa do ar em 55% e um período de 180/200 dias/ano sem geada, com ótima variação de temperatura. Em conseqüência, é terra privilegiada do ponto de vista ecológico para o plantio e crescimento de uvas de variedade fina para o vinho. Tem o solo aluvial devido à presença de dois rios, o Diamante e o Atuel, irrigando a região e trazendo assim a vida ao vale. O fluxo dos rios é bem regulado pelas represas construídas para fins de geração de energia. A ampla disponibilidade de recursos hidrelétricos, gás natural e rede de estradas, oferecem cenário ideal para o desenvolvimento dos vinhedos de Valentin Bianchi.
Variedade da Uva
Cabernet Sauvignon 80-90%, blend com Malbec primeiramente e pouca Merlot.
Vinhedos
A propriedade “Doña Elsa” fica em Rama Caída, San Rafael, Mendoza, 750m acima do nível do mar, o que, em conjunto com os dias mornos e as noites frescas, é importante para produzir as mais melhores uvas. Rama Caída é uma das áreas as mais frescas de San Rafael. O solo calcário e arenoso de origem aluvial é excelente e fértil, bem drenado e produzindo uvas de qualidade superior.
Winemaking (Fazer o Vinho)
Fermentação: clássica, de sete dias com pressão mais delicada e freqüente no começo. Temperaturas monitoradas de perto, mais mornas no começo do processo. Maceração de 21 dias, incluindo o tempo da fermentação.
Características enológicas
Um Cabernet clássico que pode competir com os melhores em qualquer lugar. Nariz agradável, complexo, com reminiscência das bagas; ervas, cedro, chocolate e muito mais. Os sabores imitam os aromas e o vinho apresenta textura rica e cheia ao paladar. Este vinho bem balanceado tem final macio, persistente e agradável.
Sugestões e Temperatura de Serviço
Ideal com grande variedade de refeições, especialmente carne e queijos consistentes. Ideal em torno de 18º-20º.

Wine Spectator Avaliação: 90 pontos.
Vinho: Cabernet Sauvignon San Rafael Famiglia 2004
Região: Mendoza, Argentina; Exemplar Wine Spectator: Junho 30, 2006
Estilo luminoso, com muitas notas de “mocha” e ervas encobrindo ameixas e amoras. Final longo escuro e cremoso, que fará muitos e muitos apreciadores. Beba de agora a 2007. 7.000 caixas produzidas.

Já estávamos prontos para a carne e o vinho tinto, desta vez, foi o Barbera D’Alba 2003, da casa “Marchesi di Barolo”, acompanhamento ideal para carnes vermelhas, especialmente quanto temperadas ao “tartufo”. Os vizinhos adquiriram esta garrafa na World Wine em Ribeirão Preto, empresa que vem promovendo diversas degustações temáticas nos últimos meses, com vagas ostensivamente ocupadas pelos jaboticabalenses...

Estávamos todos maravilhosamente servidos, bem alimentados e, obviamente, satisfeitos com o festival de vinhos. Cheguei a pensar, depois, que talvez tivéssemos ido além da conta. Há uma postagem neste blog que menciona problema semelhante (acho que foi em fevereiro, quando recebemos alguns amigos de Ribeirão Preto) e, se desejamos realmente conhecer os vinhos que vamos experimentar, precisamos nos conter pois, algumas vezes, sentimo-nos inspirados em beber mais e mais.

O domingo estava acabando, e o sorvete da sobremesa foi acompanhado com vinho de sobremesa exótico e difícil de ser encontrado – o Tokay húngaro 1990. Ana e eu temos alguns exemplares na adega, e esse vinho de sobremesa é simplesmente divino, lembrando muito o terroir característico – os vinhedos são plantados em solo vulcânico. O processo de vinificação é complexo, descrito pela primeira vez em 1631 e a quantidade de açúcar varia, sendo valorada em “puttonyos”. Os mais doces (embora não pareçam), são os de 06 puttonyos (oito anos em tonel) e os Eszencia (10-20 anos em tonel). Tiramos algumas fotos e distribuímos nesta postagem. Espero que possam se divertir com a leitura e se tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre estes vinhos, escreva.

Parabéns Cláudio e Lúcia, pelo aniversário de casamento. Sentimos sua falta. Esperamos nos reunir novamente no dia 24 de agosto de 2006, para degustação dos vinhos do Rhône, em Ribeirão Preto.




Promise is debt... In July 30, 2006, we congregate a group of friends to share the kitchen of the neighbors again... Eliana decided to prepare “pasta” by herself and Ana (PU2VYT) provided the meat. Diverse wines had been brought by guests.

The climatic conditions had allowed the complete exploitation of the wonderful event. Without the habitual heat of Jaboticabal, the wine degustation was calm and showed the rightness of the chosen bottles, with a peculiar story involving the Cabernet Sauvignon Valentin Bianchi Famiglia 2004, Argentine one.

Let´s start for the worse part – the part of the work! E how much work... At home we were enjoying “dolce to far niente” when, suddenly, the bell of the telephone sounded. Was Victor, our neighbor, then informing: – come to see as if it makes the home made “pasta”. Who gives! We dressed up and, after long walked, we arrive there (they are living next-door, only ten meters of separation, same sidewalk) and were received by the portuguese-italian couple. Lead us to the kitchen, then we received the task: prepare the “pasta”. Dear Maria, almost I died... I beat in such a way in the “pasta” that asked for a shower…

We waited Claude and Lúcia, but we were informed that they would be absent, to commemorate the marriage anniversary solo. Then, beyond receiving other friends, we drink a toast to these friends.

By a coincidence of the destiny, Marcínio and Ester had been invited. I speak in coincidence because Marcínio is ham radio op as I, and we were together at my house one week before in the assembly of the KT34XA (antenna for ham radio purpose), even so suffers with vertigos. Ester likes Brazilian wines, in special those one deriving from Vinícola Aurora. Something in common with the author of this blog, also fan of the wines of this House. I must publish something about “tasting” that I promoted in the Costão do Santinho, using the Millésime Cabernet Sauvignon 1999 Aurora, during WRTC 2006 for more than 80 people from around the world. See http://www.wrtc2006.com/.


With this couple (Marcínio and Ester), also came Adys. She is Cuban, student of the UNESP in Jaboticabal. And the wine that these friends had brought was Aurora Varietal Carmenere, the first bottle opened in the day. One or two cups had been used for the meat and the remain immediately consumed.

Everything combined perfectly. The homemade “pasta” prepared in set for all the guests, surpassed all the expectations, and the meat marinada in red wine, at much oil and tartufo, surprised. The sound track also was wonderful, with Ipod´s from Victor and Vitor. Particularly, I chose Madeleine Peyroux, singing a soft jazz.

Good, but my stories turn around wines.

Aurora Varietal Carmenere of entrance, if left well. With little or no time in oak, it is wine of daily consumption. Beyond serving the glasses of the participants, it was placed in the meat, with the herbs and olive oil. The oil was brought from Alba by neighbors, with white tartufo inserted. After that we took white Prosecco, acquired for the hosts in the World Wine Store in Ribeirão Preto. It has led, fruity and little acid...

While the work was lead in the production of the “pasta” and preparation of the meat, we pass to another wine. It was the Valdevegon, only bottle that Ana and I brought of our trip to Madrid, some years behind. This wine is served in the restaurant “El Botin”, the oldest restaurant of the world still in activity, according to some sources. Red and soft, produced in Monastery 200km of Madrid, it was very good, and at the right moment to be consumed. The cork was in its limit. See below text found in the Internet: To the shade d´el Cid Campeador, in the Monastery of San Peter de Cardeña, and in way to the peace and monastic silence, is created one of the best possible wines to be proven. In the interior of a building that shelters the History, where are the mortal remains of El Cid, that lived in the monastery, and of his wife Doña Jimena rest, beyond its children. In the romanics warehouses of the monastery that dates of century XI, red wines rest in oak barrels. Also white wines and roses are elaborated. Its production is, logically, much limited. Product of the calm, silence and the peaceful way to make the things as must be made. The wine of Valdevegón is fruit of a tradition initiated for monks in the Medium Age, and an artisan work. It is select wine, that in some way continues on its time, culture and history of century VI. Care with good temperature, blackness and humidity of the Monastery. Even though two hundred monks burned alive by Mouros in century X, defending its faith, passes for our hearts while we remember the history of this wine.

Later, it was the time of Argentina Valentin Bianchi Cab Sauvignon 2004. Ana and I sign “Wine Spectator” recently and in the last number we find detailed information on this Argentine wine. AT July 28, I decided to lunch, something that I have not made quite frequently. I was with the label photograph in the head and already it had on for the Brazilian importer of the product, finding the bottle at the cost of R$ 46,00 unit. For reasons that I don´t know to express, I decided to visit Supermarket Gimenes in our city, before returning to the job and, SURPRISE, found some bottles of the same wine at R$ 40,00 unit. Here also I open space for some articles on this wonderful Cabernet Sauvignon, including the small note found in the mentioned magazine. The wine was evaluated with 90 points and can be consumed up to 2008. All had liked very much.


GRAPE VARIETY - Cabernet Sauvignon 80-90%. Typically blended with Malbec primarily and lesser amounts of Merlot. VINEYARDS: Doña Elsa Estate situated in Rama Caída, San Rafael, Mendoza, at 750 m above sea level, which is important because to produce the best quality grapes the warm days and cool nights that are typical at this elevation is critical. Rama Caída is one of the coolest areas of San Rafael. Sandy calcareous soil of alluvial origin is excellent because it provides the well drained moderately fertile soils, premium grapes.
WINEMAKING PROCESS
Fermentation. Classical seven days fermentation with gentle pump-overs more frequent at the beginning. Closely monitor temperatures to achieve warmer temperatures at the beginning of the fermentation. Maceration 21 days, fermentation time inclusive.
OENOLOGICAL CHARACTERISTICS
A classic Cabernet that can compete with the best from anywhere. An enjoyable, complex nose is reminiscent of berries, spice, cedar, chocolate and much more. The flavors mimic the aromas with the wine delivering rich, full texture on the palate. This well- balanced wine finishes with lingering, pleasing flavors.
SUGGESTIONS: Ideal to pair with a large variety of meals, specially meat and cheese of tightly-knit structure. SERVING TEMPERATURE: The ideal is around 18-20 Celsius.

Already we were ready for the meat and red wine of this time was Barbera D’Alba 2003, from “Marchesi di Barolo”, ideal accompaniment for red meats, especially while tempered to “tartufo”. The neighbors had acquired this bottle in the World Wine Store in Ribeirão Preto, company who comes promoting diverse thematic degustations last months, with ostensive presence of “jaboticabalenses” guys...

We were all wonderfully served and fed, and obviously, satisfied with the wine festival. I thought, later, that perhaps we had wines beyond the capability. I hava a post somewhere in this blog that it mentions similar problem (I think that it was in February, when we receive some friends from Ribeirão Preto) and, if we really desire to know the wines who we go to try, we need to know our limits because, sometimes, we are inspired by those bottles drinking more and more.

The sunday was finishing, and the ice cream of the dessert was followed with exotic and hard to find dessert wine – Hungarian Tokay 1990. Ana and I have some units in the cellar, and this dessert wine is simply the holy one, remembering very characteristic terroir – the vineyards are planted in volcanic soil. The winemaking process is complex, described for the first time in 1631 and the amount of sugar varies, being evaluated in “puttonyos”. More sugar (even so they do not seem do be sweet) are the 06 puttonyos one (eight years in large barrel) and Eszencia (10-20 years in large barrel). We take some photos and we distribute with this post. I wait that everybody have fun with this reading and if interested to know more, please, feel free to drop us a note.

Congratulations Cláudio and Lúcia, for the marriage anniversary. We did miss you and hope congregating everybody again August 24, for Rhône degustation, in Ribeirão Preto.

27 de julho de 2006

Wines From WRTC (Eng/Por)

Dois grandes amigos trouxeram bons vinhos como presentes, entregues durante o WRTC-2006. Abrimos as garrafas em diferentes ocasiões e estamos felizes em dizer que estavam deliciosos. O Chardonnay Seven Peaks 1997 (W6UM) conservou sua plenitude e foi devidamente apreciado com um prato clássico de peixe. Já o BV 2001 Tapestry (W6NV) harmonizou perfeitamente com um prato de carne marinado em Marsala seco. Somos imensamente gratos aos irmãos californianos e esperamos uma nova visita para breve...


Two great friends had brought good wines as gifts, delivered during the WRTC-2006. We open the bottles in different occasions and are happy in saying that they were delicious. The Chardonnay Seven Peaks 1997 conserved its fullness and was appreciated with a classic plate of fish. Already the BV 2001 Tapestry harmonized perfectly with a plate of meat marinado in dry Marsala. We are immensely grateful to the Californian brothers and wait a new visit...

26 de julho de 2006

O Batismo

Este texto é tão rico, que resolvi copiar e disponibilizar aos amigos mais chegados que não sejam assinantes da Folha de São Paulo...


RUBEM ALVES

Senhor bispo:

Por favor, instrua os seus padres informando-os de que todas as crianças vão para o céu, mesmo sem batismo. DIRIJO-ME A V. Rvma. a fim de solicitar esclarecimentos sobre um problema que me foi comunicado via internet por uma mulher que desconheço. O assunto trouxe-me grande aflição por estar em jogo a salvação eterna da alma de uma criança inocente.

A dita mulher me enviou um e-mail após ter lido um artigo meu sobre o batizado da minha neta Mariana do qual o celebrante não autorizado fui eu. Disse-me ela que tem um filhinho e é seu desejo batizá-lo. Mas o sacerdote lhe nega o batismo sob a alegação de que ela e o pai da criança não são casados na igreja. A criança corre o risco de passar a eternidade no inferno por causa do pecado dos seus pais.

Sempre pensei que, segundo a teologia da igreja, o fato de uma mulher ficar grávida, casada ou não casada, é sinal de que Deus deseja a dita gravidez. Pois se ele não a desejasse a gravidez não aconteceria. É somente isso que explica a interdição do aborto em qualquer situação, inclusive nos casos em que o feto não tem cérebro. O senhor haverá de convir comigo que existiria uma contradição na mente divina se Deus aprovasse a gravidez e, ao mesmo tempo, ordenasse à instituição que o representa que lhe negasse o batismo. Imaginemos que uma mulher engravide como resultado de um estupro.

O seu filhinho está condenado a uma eternidade no limbo? Imaginemos uma mulher e seu companheiro. Eles muito se amam. Mas não são casados sacramentalmente. Sei que o amor não importa. Aprendi isso de um padre que, numa homilia de casamento, disse aos nubentes: "Não é o seu amor que faz o seu casamento. É o contrato."

Muito embora os textos sagrados digam que Deus é amor, e o apóstolo Paulo tenha dito que o amor é a maior de todas as virtudes, o fato é que, para a teologia da igreja, quem não casou na igreja está num estado de concubinato. Os companheiros estão em pecado e impedidos de receber os sacramentos. Eles têm um filhinho que não pode ser batizado. Aí o marido morre num acidente. Agora, graças à morte do marido, a mulher não mais se encontra numa relação pecaminosa. A criança pode ser batizada. E se o companheiro da mulher que me enviou a carta morrer, o seu filho poderá ser batizado?De todos os santos o de minha devoção mais forte é santo Expedito. Ele tem a palavra "hoje" escrita na sua cruz. Santo Expedido não deixa para amanhã. O milagre acontece no mesmo dia. Pois contou-me uma piedosa senhora sobre um milagre de santo Expedito.

Uma amiga sua sofria muito nas mãos de um marido cruel. Ela orou a santo Expedito e o seu pedido foi atendido no mesmo dia. O seu marido se enforcou. Trata-se, eu penso, do primeiro suicídio milagroso de que há registro. Pergunto: "Seria adequado à mulher que me escreveu apelar para os serviços rápidos de santo Expedito? Quem é que o santo mataria? O marido ou o padre? Se ele me pedisse conselho eu diria: "Mate o padre..."

Por favor, senhor bispo: instrua pastoralmente os seus padres informando-os de que todas as crianças vão para o céu, mesmo sem batismo, não importando que seus pais sejam católicos, protestantes, hinduístas, espíritas, umbandistas, do candomblé, budistas, xintoístas, judeus, maometanos, ateus e quantas religiões haja. Fraternalmente, Dominus vosbiscum.

22 de julho de 2006

Thromboembolism (Eng)

Although I claim no expertise in this area, this is a summary of the "best evidence-based advice" endorsed by the American college of chest physicians[1] and supported by European publications[2][3] for the prevention of venous thromboembolism (clots in the veins) for long distance air travel {this is defined as travelling >6 hours}.

Please note that this is "general advice" and provided for educational purposes only and if you feel that you are at a higher risk of developing venous clots, you should consult your family physician for further advice. Please also note that there are probably many other things people do/dont but if they are not listed below then there is probably no evidence that they work!

Strong recommendations [for everybody]

1. Avoid constrictive clothing around the waist or legs

2. Avoid dehydration: ensure you take in plenty of fluids [eg water] during the flight [although alcohol is also a liquid, it is NOT recommended!!!]

3. Do frequent calf muscle stretching/exercises and frequently get up and move around the plane.

Weaker recommendations [only for travellers with an increased risk of thrombosis eg obesity, previous thrombosis, increasing age etc]

4. Consider wearing below-knee graduated compression stockings/socks eg T.E.D. stockings during the flight. These are available from pharmacies BUT must be measured/sized correctly for your legs to provide the correct compression pressure. They do work [1][2][3]!

5. Some travellers at a higher risk may require a single injection of heparin (LMW) before travelling. This renders the blood "less clottable" for ~24 hours. This requirement for heparin injection needs to be discussed with/advised by your family physician/practitioner.

The use of aspirin for the prevention of thrombosis in long distance travel is NOT recommended by either references below as there is no evidence that it works/justifies the risks.
References [for those who want more in-depth medical information, some may need subscription]:

[1] http://www.chestjournal.org/cgi/content/full/126/3_suppl/338S
[2] http://www.blackwell-synergy.com/doi/abs/10.1111/j.1365-2141.2005.05617.x
[3] http://ebm.bmjjournals.com/cgi/content/extract/11/2/55

How do you recognise a deep vein thrombosis (DVT)?
Seek professional help if you get: lower leg (calf) swelling/warmth especially if only on one side [a bit of ankle swelling on both sides straight after a flight is normal and usually disappears after a few hours]; calf pain; Both of these may also develop a few days after a long flight [ wikipedia].

What is a pulmonary embolism?
This is a condition where an artery in the lungs gets blocked by a blood clot that has broken off from a larger clot eg in the leg. [ wikipedia]

Seek immediate professional advice if you suddenly feel:
short of breath
get chest pain
feel extremely unwell
The above may also develop a few days after a long flight.

Marios - 5B4WN/G0WWW