Pois assim foi...
Encerramos nosso expediente excepcionalmente às 18h00min, com uma forcinha do Juiz João Baptista Cilli Filho, fechamos a Secretaria, passamos o desodorante vencido e nos enfiamos todos dentro da Van Sprinter Mercedes pilotada pelo Adilson.
Chovia. Seguimos pela estrada em direção a Ribeirão Preto, todos nós, com exceção apenas da Silvana, que não pode se desvencilhar de alguns compromissos familiares. Até o novato Rodrigo estava lá... O dia desta nossa aventura foi 07 de dezembro de 2005, véspera do feriado comemorativo do Dia da Justiça. Somente agora me veio à mente que 07 de dezembro também é uma data especial dentro da 2a. Guerra Mundial, com o ataque dos japoneses à base americana de Pearl Harbor, em 1941.
Mas como dizia, seguimos pela rodovia sob chuvisco perene, passamos por Barrinha, os pedágios foram pagos, e por volta de 19h15min estávamos desembarcando na porta da Cucina de Tullio Santini, ótimo restaurante italiano na cidade de Ribeirão Preto. Já havíamos combinado com Júnior, que é o escanção do estabelecimento, e fomos maravilhosamente bem recebidos. A saleta foi reservada para nossa troupe. Participamos todos de uma degustação de vinhos e pratos, começando com o tira-gosto de vários queijos, pão italiano, e salmão defumado fatiado.
A primeira garrafa aberta foi de champagne, uma legítima Moet Chandon francesa. A seguir, experimentamos um Chardonnay branco chileno, que combinou muito bem com o salmão. Chegou a hora do primeiro prato, uma massa mezzaluna recheada com carne, e preparada com manteiga de trufas brancas e o grande detalhe - uma pequena porção de trufas negras em cada prato!!
O vinho escolhido para harmonizar com o prato inicial foi um Nero D´Avola Terre Normande, de corpo médio e com bom nariz, produzido na Sicília. Depois, Júnior apresentou uma
bruschetta para enaltecer um determinado vinho e dar o intervalo entre os dois pratos principais.
Era chegada a hora do grande vinho da noite: Brunello de Montalcino 1998, de Corte Pavone, bem rankeado, encorpado e macio ao mesmo tempo. Foi servido e logo a seguir, terminadas as bruschettas, passamos ao segundo prato, stinco de vitello. Carne macia, no osso, acompanhada de massa leve e queijo ralado, foi bem servido com o terceiro vinho tinto da noite, qual seja: Errazuriz chileno Cabernet Sauvignon de boa cepa. Tivemos o sogro da Cláudia Vasquez como músico, usando seu acordeon e contando algumas piadas.
Pois bem, depois de tanta coisa, era chegada a hora da sobremesa. O Marsala é outro vinho típico da Sicília, produzido na cidade de mesmo nome, que tive oportunidade de visitar dois anos atrás... Apenas o Gilberto destoou, pedindo um Porto Tawny Adriano Ramos Pinto...
Ah, a sobremesa!! Petit Gateau!! E os vinhos doces, como mencionados, caíram como uma luca. O pior foi ver a Brígida preocupada em ir embora. Mas o Pedrão chegou e não quis entrar, e também não aceitou a sobremesa que mandamos a ele, no Honda Civic da família...
Foi desse jeito que tudo acabou. Eram 23h45min, a conta havia sido paga, estavamos satisfeitos, voltamos para a Van. Choviscava, mas foi bom, melhor para dormir enquanto o carro balançava no retorno a Jaboticabal.
É isso aí, tomara Deus que possamos repetir a dose em dezembro de 2006!!
Feliz Ano Novo!!
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