4 de setembro de 2006

Campos do Jordão (04.9.2006)



Dia 04 de setembro de 2006.

Hoje, durante o dia em que completamos 22 anos de namoro, nos demos ao luxo de perder o jantar, depois de nos fartar com as variadas cervejas produzidas na fábrica local da Baden Baden. Pois bem, começamos o dia tomando café da manhã aqui no hotel onde estamos alojados. Começamos nosso passeio caminhando bastante, até o local onde acontecerá a Winter Wine entre os dias 06 e 09 de setembro. Nós participaremos apenas de duas conferências no dia 06, sobre a relação do vinho com saúde e à tarde, sobre o trabalho do enólogo.

Achamos facilmente o local (Convention Center) e depois descemos para o centro de Campos do Jordão. Andamos bastante, visitamos muitas lojas de malhas e roupas em couro. A seguir, conseguimos ingressos para a viagem de trem que dura três horas entre ida e volta até Espírito Santo do Pinhal, com a velha locomotiva a vapor, e passando pelo trecho ferroviário mais alto do país. A partir de 12h30min, usamos nosso tempo no restaurante Baden Baden, entupido de gente durante a temporada, mas completamente vazio (ou quase) hoje. Ali, conhecemos o produto da casa através de um kit “degustação”, com cinco pequenas tulipas de 50 ml., para cinco tipos diferentes de chopp, incluindo a Weiss de trigo. Para acompanhamento, um “mix” de salsichas. Acho que ficamos por ali durante umas três horas, e além do kit mencionado, consumimos cervejas em garrafas, incluindo Red Ale, Double Bock e Stout (esta última parecida com a irlandesa Guinness). A temperatura máxima durante todo o dia não passou de dezoito graus Celsius, e ao retornar para o hotel, já tínhamos algo na casa de nove graus.

Para amanhã, portanto, são dois os passeios agendados. O primeiro deles terá lugar às 10h00min, quando visitaremos a fábrica da cerveja Baden Baden, com acompanhamento de monitores. Depois, teremos liberdade de horários até as 14h00min, quando embarcaremos para o passeio de trem na estação central da cidade, chamada Estação Emílio Ribas.

Uma curiosidade é que estou usando a velha máquina fotográfica analógica, porque a digital foi esquecida na World Wine (Ribeirão Preto) na última degustação temática lá promovida duas semanas atrás. Não dá para saber como ficam as fotos batidas no ato, e ainda por cima há o custo com filmes (asa 400 Kodak, 36 exposições), mas há algo nostálgico em usar essa velha Canon reflex, adquirida quando visitamos New York em 1996 (nossa primeira viagem ao exterior, juntos). As fotos sempre foram boas, a máquina compensa os erros do fotógrafo...


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