Caros Leitores
Participamos da Degustação Temática na WorldWine em Ribeirão Preto, na noite de 22 de março de 2007, envolvendo vinhos da Toscana e do Piemonte. Fomos apresentados ao novo “instrutor”, Eduardo Lopes, um jovem com formação contemporânea em Hotelaria e conhecedor de vinhos. Infelizmente, não tivemos a companhia de nossos velhos colegas jaboticabalenses, talvez desencantados com o afastamento do Dr. Bailão, enófilo que nos acompanhou nos últimos dois anos e que agora, segundo consta, acompanhou André Maculan para a revendedora de vinhos MercoVino. De fato, a apresentação de Eduardo Lopes foi bastante diferente, com ênfase mais técnica, e logo após a atividade, ainda no calor das horas, me dispus a lançar algumas linhas que foram enviadas ao conhecimento dele. Estou pronto para a próxima, é claro. A fotografia lançada nesta postagem é de muito tempo atrás, talvez já tenha sido até mesmo publicada, e mostra o hall de entrada da WorldWine, na Rua João Penteado, 420, Ribeirão Preto, e alguns de nossos valorosos membros da Confraria dos Vinhos de Jaboticabal.
Eis abaixo o e-mail que elaborei e que foi enviado ao Eduardo:
Olá...
Quanto às degustações, das simples às mais complexas, ouso sugerir espaçamento entre elas. Que tal, a cada 45 dias? Gostamos de Edu Lopes, mas sem medo de ferir sentimentos e pregando sempre a sensibilidade dos negócios com a alma dos clientes, acho que ele deve sim espaçar as provas durante a degustação, ao invés de concentrá-las ao final. Isto fará, inclusive, que ele mesmo fique mais "alegre" (na visão etílica da palavra), e a platéia também, criando uma empatia maior entre ouvintes e orador.
Isso gera um "timing" perfeito e instiga os provadores para a próxima leva.
Prefiro degustações monotemáticas, bem exploradas e cuja duração não seja exagerada. Sou favorável a iniciar a palestra com no máximo trinta minutos de tolerância aos atrasos. As informações técnicas, especialmente de geografia e economia devem ser reduzidas mas não excluídas. Ênfase deve ser dada ao Turismo em cada região e ao turismo enogastronômico em particular.
Os convivas devem ser orientados a cada palestra (mesmo parecendo cansativo) a acompanhar o orador na prova, repetindo o ritual de olhar cheirar, provar... Planilhas de notas podem ser distribuídas e, a título de brincadeira instrutiva, verificar a reação de classificação de cada convidado.
Talvez eu me lembre de algo mais, mas acho que o melhor ficou para o final, quando todos já estavam ligeiramente menos tímidos com os vinhos provados e houve espaço para mais comentários etc. etc.
Posso estar equivocado, perdoem-me, minha intenção é apenas ajudar e ser honesto como espero que sejam honestos comigo.
Participamos da Degustação Temática na WorldWine em Ribeirão Preto, na noite de 22 de março de 2007, envolvendo vinhos da Toscana e do Piemonte. Fomos apresentados ao novo “instrutor”, Eduardo Lopes, um jovem com formação contemporânea em Hotelaria e conhecedor de vinhos. Infelizmente, não tivemos a companhia de nossos velhos colegas jaboticabalenses, talvez desencantados com o afastamento do Dr. Bailão, enófilo que nos acompanhou nos últimos dois anos e que agora, segundo consta, acompanhou André Maculan para a revendedora de vinhos MercoVino. De fato, a apresentação de Eduardo Lopes foi bastante diferente, com ênfase mais técnica, e logo após a atividade, ainda no calor das horas, me dispus a lançar algumas linhas que foram enviadas ao conhecimento dele. Estou pronto para a próxima, é claro. A fotografia lançada nesta postagem é de muito tempo atrás, talvez já tenha sido até mesmo publicada, e mostra o hall de entrada da WorldWine, na Rua João Penteado, 420, Ribeirão Preto, e alguns de nossos valorosos membros da Confraria dos Vinhos de Jaboticabal.
Eis abaixo o e-mail que elaborei e que foi enviado ao Eduardo:
Olá...
Quanto às degustações, das simples às mais complexas, ouso sugerir espaçamento entre elas. Que tal, a cada 45 dias? Gostamos de Edu Lopes, mas sem medo de ferir sentimentos e pregando sempre a sensibilidade dos negócios com a alma dos clientes, acho que ele deve sim espaçar as provas durante a degustação, ao invés de concentrá-las ao final. Isto fará, inclusive, que ele mesmo fique mais "alegre" (na visão etílica da palavra), e a platéia também, criando uma empatia maior entre ouvintes e orador.
Isso gera um "timing" perfeito e instiga os provadores para a próxima leva.
Prefiro degustações monotemáticas, bem exploradas e cuja duração não seja exagerada. Sou favorável a iniciar a palestra com no máximo trinta minutos de tolerância aos atrasos. As informações técnicas, especialmente de geografia e economia devem ser reduzidas mas não excluídas. Ênfase deve ser dada ao Turismo em cada região e ao turismo enogastronômico em particular.
Os convivas devem ser orientados a cada palestra (mesmo parecendo cansativo) a acompanhar o orador na prova, repetindo o ritual de olhar cheirar, provar... Planilhas de notas podem ser distribuídas e, a título de brincadeira instrutiva, verificar a reação de classificação de cada convidado.
Talvez eu me lembre de algo mais, mas acho que o melhor ficou para o final, quando todos já estavam ligeiramente menos tímidos com os vinhos provados e houve espaço para mais comentários etc. etc.
Posso estar equivocado, perdoem-me, minha intenção é apenas ajudar e ser honesto como espero que sejam honestos comigo.
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