Vinhos
Das garrafas que trouxemos de nossa última viagem pelo norte da Itália (junho/2008), foi-se a primeira delas, mesmo encontrando-me sob medicamentos. Como os remédios foram reduzidos à metade, tenho tomado um dedinho de taça aqui ou acolá, enquanto a Ana se esbalda com as taças cheias...
Pois bem, o vinho escolhido foi o Rosso di Montalcino de Poggio di Sotto, 2004. Não impressionou, mas ao mesmo tempo não decepcionou. Lembro-me que a compra envolveu quatro garrafas de bons vinhos, incluindo o Rasina 2003, ótimo Brunello di Montalcino, e o valor total foi algo ao redor de 90 euros... Ou seja, uma barbada.
A garrafa durou três noites, por causa do consumo moderado. Acompanhamos com queijos, saladas e risoto. De acordo com a Wine Spectator (http://www.winespectator.com/), são 83 pontos (máximo de 100) e com a seguinte descrição: bom vinho, com ameixas, cerejas, violetas e mineral ao nariz e paladar. Corpo médio e bem simples. Mil caixas produzidas.
A foto do rótulo (2002) eu encontrei em outro site e está aqui. Desconheço o representante no Brasil, talvez não haja importação. Como a revista mencionada declarou, não houve importação para os Estados Unidos.
Diz que Diz que
Uma pena que as pessoas não tenham mais o que fazer, a não ser infernizar a vida umas das outras. Foi realmente uma feliz decisão não ter pedido exoneração da função de confiança que exercia na vida pública, já que agora os maus advogados parecem brincar com palavras e insinuam atuação incorreta de minha parte no exercício da atividade pública. A saída a pedido teria dado maior espaço para essas insinuações e, venhamos e convenhamos, pau que nasce torto, morre torto. Conclusão? Quem não deve não teme e só não erra quem não faz... Após doze anos de bons trabalhos prestados até o último momento, ou mesmo depois (sim, finalizei alguns compromissos mesmo já exonerado), torna-se um pouco mais fácil para as boas almas (e são poucas) separarem o joio do trigo. Com a graça do Todo Poderoso, tenho sido colocado com o trigo!
A única dúvida que persiste é: de que maneira os bons valores éticos e morais podem sobreviver, quando são exercidos apenas por um pequeno punhado de pessoas? A dificuldade é ainda maior, se a inversão de valores ocorre com os ocupantes de postos chave no país: deputados, ministros, promotores, senadores, juízes. O exemplo vem de cima, e esse exemplo não tem sido dos melhores.
Hoje mesmo, o clipping do TRT trouxe mais uma notícia de punição a desembargador federal, e isto me entristece muito, pois tira mais um pouco da confiança na instituição. Mas não nos homens que a integram, eis que estes são, em maioria absoluta, homens íntegros.
Mas eles, homens bons, são prejudicados pelos homens maus. Para a sociedade, o que chega primeiro ao nariz é o cheiro da maçã podre, e não os aromas delicados das suculentas e imaculadas maçãs da mesma gamela.
Isso algum dia vai mudar... Que Deus nos abençoe e guarde até lá...
De partida
O Dametto, Secretário de Audiências da 2ª Vara do Trabalho de Sertãozinho, está indo embora depois de nove anos e meio. Além do serviço público, Dametto gerencia um restaurante muito apreciado em Ribeirão Preto e isto certamente motivou sua decisão de nos abandonar. Digo nós, porque desde 14 de agosto presto serviços ali, na mesma Vara. Então, quando o grupo estava completo, com as dez pessoas (número insuficiente para o volume de trabalho) do quadro, lá se vai mais um.
Se a decisão se der em caráter irreversível, desejamos sorte ao feliz proprietário da Forneria Ruscello. Conheça mais sobre o empreendimento em http://www.forneriaruscello.com.br/.
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