5 de dezembro de 2010

Relatório da Madrugada

Mais um relatório triste ao nosso veterinário


1) Saímos de Jaboticabal para Ribeirão por volta de 19h00 sendo que o Pretinho dormiu a tarde inteirinha, tendo urinado fora de casa mas devidamente conduzido por nós. Demonstrou estar com dores novamente na perna traseira e comeu um pouco de patê de figado em latinha.


2) Retornamos 00h30min, encontramos o animalzinho deitado no chão sem movimentos na perna traseira. Forçamos a caminhar e ele se recusou, mas ficou em pé e urinou, com as quatro patinhas amparadas no chão. 


3) Foi sozinho e com grande sofrimento até o quintal e ali, após cair uma ou duas vezes e muito encolhido de dor, procurou evacuar. Evacuou um pouquinho, bem sólido e consistente, e voltou rapidamente para o interior da casa.


4) Cada tentativa de tocar nas patas traseiras era rechaçada com mordidas do bichinho. Sempre que tentávamos esticar a pata traseira ele avançava com a boca sobre nossas mãos, demonstrando sentir muita dor.


5) Pesquisamos algumas causas na internet, como osteoartrite e displasia e nas duas situações, não há escapatória para um cão com essa idade tão avançada.


6) Novamente fica a possibilidade de chamarmos o médico veterinário às pressas, para recolocar o a cabeça do fêmur em seu devido lugar, pelo medo que temos em fazê-lo de forma errada.


7) Também nos preocupa o fato de a cabeça do fêmur ou sua cavidade respectiva, estarem tão desgatados que não admitem mais a recolocação manual.

 


Pesquisa na internet indicou possíveis situações envolvendo nosso bichinho de estimação:

 

Osteoartrite


Tanto a displasia coxofemural quanto a luxação medial congênita patelar pode levar a uma doença secundária conhecida como osteoartrite. Uma vez desenvolvido, o mal não tem cura, podendo comprometer imensamente a qualidade de vida dos cães. Causada por inflamação crônica das articulações, a osteoartrite costuma ser mais comum em animais idosos, e está associada à degeneração progressiva das articulações ou de uma articulação específica. Os sintomas costumam ser variáveis, mas geralmente ligados à dificuldade de locomoção (como falta de vontade de subir escadas, brincar ou pular). Frio e mudanças bruscas de temperatura podem torná-los mais visíveis. Porém, muitas vezes a doença não é diagnosticada de forma correta, pois os proprietários identificam os sintomas como sendo algo comum à idade avançada do animal.

 

Displasia coxofemural


A displasia coxofemural é definida como uma doença degenerativa que afeta a articulação da cabeça do osso do fêmur com a bacia.

Nos portadores da enfermidade, é verificado um crescimento anormal das células do acetábulo (fossa na bacia onde se insere a cabeça do fêmur), o que faz com que a cabeça do fêmur entre em contato intenso com o osso da bacia, gerando problemas. "A doença provoca dor e faz com que alguns animais sintam dificuldade em caminhar, andando de forma cambaleante. O tratamento pode ser medicamentoso, com uso de antiinflamatórios e protetores articulares. Porém, o que costuma resolver mesmo o problema é cirurgia reparativa ou colocação de prótese".


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