21 de junho de 2006

Água na Boca!!

Água na Boca!

Aconteceu no dia 15 de junho de 2006. Lúcia precisava fazer a “comidinha da mamãe” para as crias, o que é absolutamente essencial em feriados prolongados. O Pedro e a Sonia sumiram do mapa, nem secretaria eletrônica eles deixaram em casa. Mas, havia vida inteligente na cidade, e lá fomos nós atrás do “xará”, que concordou em vir a nossa casa na companhia da digníssima consorte. Já havia tempo que Ana e eu queríamos experimentar um novo vinho tinto produzido pela Cooperativa Vinícola Aurora: o “Aurora 75” em comemoração ao aniversário da empreitada. Em seu website podemos encontrar a descrição, ora resumida: “a Vinícola Aurora, maior e mais premiada vinícola do Brasil, lança o vinho Aurora 75 em comemoração aos 75 anos de sua fundação. É uma homenagem às 16 famílias produtoras de uvas, que em 14 de fevereiro de 1931 iniciaram este empreendimento.”

Nesse caminho, optamos por uma degustação 100% nacional, e exclusivamente dedicada à Vinícola Aurora.

Pois bem, encontrado o motivo e reunidas as pessoas em pleno feriado de Corpus Christi, deu-se início aos trabalhos. Qualquer reunião serve de incentivo para os dotes culinários de minha querida esposa, que logo se pôs a preparar algo simples, mas plenamente satisfatório aos paladares mais exigentes: penne tricolore ao molho a moda da Ligúria e carne all’albese. Este último prato já foi apreciado aqui em casa e apontado no blog em fevereiro de 2006, sendo de preparo fácil, mas finalizado com um toque de classe: trufas brancas polvilhadas minutos antes de servir.

A ordem de serviço, a bem da verdade, se deu assim: por volta de 20h15min já nos encontrávamos instalados nos sofás da sala, escutando jazz clássico e jogando as primeiras conversas fora. O primeiro tasting da noite foi o Aurora Espumante Brut - Método Charmat, premiado na França em 2004 com a medalha de prata, na competição “Chardonnays do Mundo”. Elaborado exclusivamente com uvas Chardonnay, pelo método Charmat longo (ou seja, um período prolongado de contato com as leveduras) com passagem por carvalho francês, revelando excelente estrutura e complexidade. Apresenta coloração amarelo palha dourado e, na boca acidez pronunciada harmonizada com toques de frutas e tostados. Ideal para acompanhar aperitivos e diversos pratos à base de peixes e frutos do mar, massas e risotos, queijos, assados e grelhados de carnes brancas.

Com o Espumante branco, consumimos queijos Estepe e Brie, por sugestão da revista brasileira “Vinho” www.vinhomagazine.com.br, outra descoberta do acaso que Ana e eu fizemos recentemente, durante nossa viagem a São Paulo para renovar o visto americano. O Espumante foi servido bem resfriado, mantendo seu frescor e limpando nariz e boca para o pequeno intervalo, ou pequena sobremesa, por melhor dizer: queijo Roquefort com vinho doce. A recomendação para esse queijo classudo é harmonizá-lo com Tokay, Porto ou Sauternes, mas nosso destino eram os brasileiros. Atacamos com o Aurora Varietal Colheita Tardia, das uvas Semillon e Malvasia Bianca – super amadurecidas após verões com grandes estiagens, impondo tonalidade amarelo-ouro e com corpo próprio, doce e aveludado. O produtor menciona ainda, aromas de flores do campo e frutas secas, tendo final levemente amargo, lembrando amêndoas. A surpresa foi geral, e a combinação, por mais estranha que possa parecer, gerou resultado que superou as expectativas.

Abandonamos a sala e sentamo-nos à mesa. Os pratos foram servidos e, afinal, o “Aurora 75” teve sua oportunidade. Achei curioso frisar aos convivas que a própria empresa tinha interesse em conhecer nossa opinião. O vinho estava climatizado, com temperatura ao redor de 15 graus, e servido, demorou um pouco para crescer nas taças. A empresa diz, a respeito das qualidades do vinho: “é um corte das melhores uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc (Bordeaux-style, França) da safra 2002, selecionadas. Antonio Czarnobay, enólogo-chefe, diz tratar-se de um vinho superior, rubi escuro com tonalidades vivas. Seu aroma é frutado, muito bem equilibrado, com discreta presença de madeira, resultado da passagem por barricas de carvalho francês e americano. Muito bem estruturado com taninos macios, redondo, com elegante retrogosto e muito agradável. Está pronto para beber, mas apresenta um excelente potencial de guarda.” Com a experiência positiva que adquirimos no decorrer dos últimos meses, chegamos à conclusão de que, talvez, seja necessário guardar o vinho por um tempo um pouco maior. Isto ficou mais evidente ao compararmos o “Aurora 75” com o Cabernet Sauvignon Millésime 1999. Na linha evolutiva dos vinhos experimentados, o Millésime chegou como a maior surpresa. Na mesma faixa de preços, podemos encontrar alguns chilenos com melhor retorno, no que diz respeito a benefícios. Exemplos? Os “Casillero Del Diablo” da casa chilena Concha y Toro.

Mas, deixemos de lado as comparações e vamos nos focar sobre o Aurora 75. Sem sustos, é realmente equilibrado, com corpo médio, faltando talvez um pouco mais de consistência. Para alcançar o Bordeaux-style mencionado pelo enólogo da empresa, faltou um pouco do bouquet tão característico. Os taninos aparecem mais ao final e não incomodam. É possível sentir a madeira e algumas vezes, ao nariz, sentimos um pouco de especiarias, ou mais especialmente, pimenta (pimenta-do-reino, cravo). Presente ainda o aroma de terra queimada, oriundo do corte com a Cabernet Franc, e que deve se suavizar em breve. Talvez mais uns dois anos em garrafa, e alcance o objetivo pretendido pela empresa. Sabemos que a safra 2002 deve ser reservada e que a vindima foi muito boa.

Na seqüência, passamos à carne all’albese e o Cabernet Sauvignon Millesime 1999, em uma grande harmonização. Vamos à receita do prato, em italiano, mas extremamente simples e de fácil compreensão, mesmo para quem não tem contato com a língua: Carne all'albese – Preparazione: tritare grossolanamente la carne (em nacos) e metterla in una ciotola (travessa). Grattugiare l'aglio e unirlo alla carne. Condire con sale, pepe (pimenta), olio e succo di limone e mescolare bene. Stendere la carne su un piatto da portata, affettarvi sopra il tartufo e servire súbito. Ingredienti e dosi per 4 persone: 600 g di coscia di vitello; 1 spicchio di aglio; 1/2 limone (succo); Tartufo bianco d'alba; 3 cucchiai (colheres) di olio d'oliva extra-vergine; sale e pepe. Curiosamente, enquanto Ana e eu (ao momento em que finalizamos esta postagem) pesquisávamos mais sobre o prato, descobrimos que ele deve ser consumido cru!! E nas duas vezes em que preparado aqui, o foi com cozimento em forno... Adaptação brasileira para quem não está acostumado a consumir carne crua.

Quanto ao molho que Ana preparou para o macarrão, à moda da Ligúria, com tomates crus, azeitonas, alcaparras e anchovas. Combina apenas com massas secas e cozinha-se a si próprio, não devendo ser levado ao fogo. A receita completa está em “La Cucina”, livro de Marcella Hazan, Editora Companhia das Letras.

E o Cabernet Sauvignon (simplesmente “cab” como dizem os californianos)? Eis o descritivo da própria Cooperativa, ligeiramente sintetizado: “engarrafado no outono de 2002, em ponto ideal de maturação, com passagem de dez meses por barricas de carvalho francês e americano. Apresenta uma cor profunda, rubi intenso, com tonalidade ainda viva. Aroma de características frutadas, de frutas vermelhas maduras, levemente herbáceo, evoluindo para um bouquet mesclando a baunilha proveniente do carvalho, com chocolate e leve toque de café. Possui excelente estrutura, com boa presença de taninos e ótima persistência. É agradável na boca, macio e aveludado, perfeitamente equilibrado e harmônico. Os taninos estão presentes e evidentes provando que se trata de um vinho de guarda, com excelente potencial de envelhecimento. Um verdadeiro Millésime”. Este poderoso tinto nacional impressionou o “xará” que logo se dispôs a adquirir uma garrafa, cônscio que se encontrava das encomendas que faço habitualmente com a Cooperativa Vinícola Aurora. E o Millésime se tornou o padrão de referência da noite, porque na opinião unânime dos quatro, deixou o “Aurora 75” bem atrás, em termos de performance. O Millésime, com sua característa mais frutada, trouxe-me ao nariz algo como amora ou cassis, além da presença mais personalizada da madeira, tendendo à baunilha e chocolate. Assombrou-nos, ao final de contas, a relação custo-benefício, independentemente da origem, porque esta garrafa, em particular, estava realmente espetacular para um vinho brasileiro.

E foi mais ou menos isto que tivemos nessa noite de 15 de junho de 2006, encerrando com uma torta de sorvete generosamente presenteada pelos visitantes, com uma única extravagância: um cálice de vinho do Porto Krohn Vintage 1966 (o ano em que Ana e eu nascemos). O Victor ainda passou a língua sobre uma minúscula quantidade de Grappa Cabernet Sauvignon Aurora, e gostou. É isso aí... Até a próxima...

14 de junho de 2006

Periquita, Côtes-du-Rhône, Hugel Jubilee


Muito bem, olhando para outra postagem, verifico que me comprometi a falar algo sobre o Periquita Clássico 1995, aqui devidamente fotografado ao lado de outros clássicos. Sobre o Gewurztraminer Hugel 2002, já havia mencionado algo, fazendo ainda uma comparação comezinha com a mesma cepa, mas em garrafa brasileira da Cooperativa Vinícola Aurora.
O Côtes-du-Rhône-Villages é produto que não custa caro e a Larousse do Vinho (vide livrarias online) chama os vinhos marginais ao Chateauneuf-du-Pape de "chateauneuf-dus-pobres". O Côtes-du-Rhone-Village, inclusive, não usa o mesmo corte do primo rico, mas são bons vinhos para o dia-a-dia. A propósito...
O Peritiquita Clássico 1995 é produto que não se encontra nas prateleiras dos supermercados, como seu primo pobre de mesma casa - o Periquita. Aliás, a revista "Vinho" (www.vinhomagazine.com.br) traz uma novidade sobre a Casa josé Maria da Fonseca: vem aí o Periquita branco, comercializado a princípio apenas na Suécia, e composto com uvas Moscatel de Setúbal (82%) e Arinto (18%).
Sobre o Periquita tinto (aqui fotografado) pude, afinal, fazer a pesquisa na Wine Spectator e veja lá o que encontrei: "Periquita Azeitão Clássico 1995, avaliado pela Wine Spectator em 31 de maio de 2003: estilo tradicional, tinto maduro, com aromas bem trabalhados de cerejas (cherry) secas, fumaça e especiarias. Boa estrutura, com alguns taninos e notas de cogumelos no final. Beba agora. 10.000 caixas foram produzidas..."

11 de junho de 2006

Chilenos II

Fiquei pensando nas coisas que o Mestre Bailão (nosso professor nos caminhos enófilos) disse a respeito dos vinhos brasileiros e sua possibilidade de crescimento, se comparado aos grandes pólos de produção ao redor do mundo. Preciso aceitar que, dificilmente, teremos condições de concorrer em pé de igualdade com os europeus. A resposta é geográfica, está ali no mapa, com o Rio Grande de Sul um pouco mais ao norte do que deveria estar para produzir melhores vinhos.

Mas, de repente, comecei a imaginar. Não haverá realmente qualquer possibilidade de melhora? Será que estamos definitivamente presos ao limite dos paralelos geográficos? O Chile chegou lá (ok, eles se enquadram!) depois de algum tempo, e têm garrafas maravilhosas. Os sul-africanos, de mesmo modo. E nós? Sou um pouco tradicionalista no particular, e venho me abastecendo nos últimos dois anos, com vinhos da Cooperativa Vinícola Aurora, e sem arrependimento. Difícil ficar sem o Brut (método charmat) amarelinho e agradável, para entrada nos jantares. Agradável Cabernet Franc Pequenas Partilhas 2002 para carnes vermelhas. O Millésime Cabernet Sauvignon 1999, uma homenagem às boas mesas. O custo desses vinhos para um mercado como o nosso, deveria ser mais baixo. Ainda assim, depois do tempo que se passou e do conhecimento que buscamos no aprendizado dos vinhos, acho que os brasileiros merecem crédito, e estão se esforçando para melhorar.

Muito bem, esse pessoal aí das fotos frequenta a World Wine nas degustações temáticas. As fotos foram tiradas em final de maio, quando escolheu-se o Chile para centro das atenções. Para a pseudo-confraria Jaboticabalense conhecer melhor, lá acima os únicos desconhecidos (ou nem tanto) são o Gilberto, isolado à esquerda, e Bley entre Vi(c)tores (!!!). Aqui, na foto mais próxima, aparece o Chan (será o nome certo), ao lado do Cláudio.

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6 de junho de 2006

Cãozinho da Silvinha...

Eis aqui a mensagem bacana que recebi da Silvia Santos, e as fotografias da cachorrinha que ela arranjou para dividir a casa lá em Minas Gerais. Seguem trechos:

"(...) Sinto mesmo saudades daí, mas também gosto da cidade onde estou e do lugar que estou ocupando na Justiça Federal. Sei que com o tempo devo aprender alguma coisa (ainda faltam 15 anos para eu aposentar). Na semana passada já fiz cinco atualizações de dívidas do INSS e alguns de Conselhos Profissionais. Gostei muito do que você colocou no blog sobre cães. Também temos uma cachorrinha aqui que é uma verdadeira companheira. Todos os meus familiares, que já vieram me visitar, disseram que esta simples cachorrinha modificou totalmente as nossas vidas (minha e de Lucas). Disseram que o carinho que temos por ela tem nos tornado mais humanos, carinhosos. E eu acredito. O nome dela é Bituca. Vou tentar te enviar uma foto dela. Ah!!! Ela dorme comigo e Lucas. Dê um beijo em todos por mim. Até mais. Sílvia."
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5 de junho de 2006

Cães...

A vida de um cão é muito como a vida de um homem. Curiosamente, acham que esse animal, em particular, não raciocina. Mas, para aqueles que possuem um bicho desses em casa, é difícil acreditar. Nosso poodle faz treze anos em junho de 2006 e acompanhou toda nossa vida de casados. Morávamos em um apartamento de 35 metros quadrados e entrávamos com o bichinho dentro da bolsa, porque era proibido ter animais no edifício. Tudo bem, ele resistiu e viu tudo o que passamos, Ana eu eu, nesses treze anos de construção de vida... Não dá para separar uma coisa de outra... Ele entende a gente, sente como nós e faz com que tenhamos sempre um "porquê" a mais para voltar ao lar todos os dias. Enfim, é isso aí. Querem algumas frases interessantes sobre esses bichos fantásticos?

"Vi uma expressão nos olhos de um cão, uma expressão fugaz de espanto e desprezo, e me convenci de que os cães acham os seres humanos essencialmente uns loucos" - Steinbeck

"A censura de um cão é uma coisa que homem algum é capaz de suportar" - Christopher Morley

"O cão é um cavalheiro; eu espero ir para o céu deles, não para o dos homens" - Mark Twain

"Se um cão não vier até você depois de olhar na sua cara, é melhor ir para casa examinar sua consciência" - Woodrow Wilson

"Criatura extraordinária. Tão amigo e tão distante" - Thomas Mann

"Você acha que os cães não vão para o céu? Pois eu lhes digo, eles chegarão lá muito antes de nós" - Robert Louis Stevenson

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2 de junho de 2006

Essa turma do suporte...

Por trás de todo grande evento, há sempre uma grande equipe. Nesta foto, encontramos o pessoal que se posiciona no suporte das degustações temáticas promovidas pela WorldWine Ribeirão Preto... Espero não errar com os nomes, pois a ordem não me foi entregue, senão vejamos: aqui, mais especialmente, vemos Solange à esquerda, Elisângela (de camisa branca), Rosimar de óculos e Adriana mais à direita, durante nosso aprendizado com vinhos chilenos do dia 25 de maio de 2006. Em nossas visitas ao estabelecimento, temos nos dado ao direito de explorar mais e mais a gentileza e cortesia de Elisângela. Com os passar dos anos, ela já está se habituando e compreendendo um pouco de nossos costumes e interesses vitivinícolas... Publico esta postagem como homenagem a todas as pessoas envolvidas nesses eventos - sem elas, tudo seria mais difícil e nossa vida rumo ao estrelato da enologia seria bem mais complicada...
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1 de junho de 2006

Nossa Confraria?

Experimentamos, afinal, um dos vinhos alsacianos que trouxemos da França após nossa visita de 2005, no mês de junho. Hugel & Fils são tradicionais produtores da região... E este vinho branco que tomamos recentemente não é o top de linha. Há um outro Hugel (colheita tardia), armazenado na adega, de da safra 1989, cuja recomendação é a guarda até 2025!! Caramba, 2025? Como pode? Teremos, Ana e eu, 60 anos de idade... A grande casa produtora da Alsácia aparece diversas vezes no livro “Vinho e Guerra”, cuja leitura recomendo a todos os que acessarem este website. Eis, adiante, o que a Wine Spectator diz a respeito do Hugel 2002 Gewürztraminer Alsace Jubilée, “com 82 pontos. A personalidade de varietal com lichias, toranjas e especiarias, com a amargura da casca de limão no final. 350 caixas produzidas”. Ana e eu consumimos com queijos e tomate, além de pão a vontade, e posso dizer que o nosso Aurora Reserva Gewürztraminer não fica muito atrás. Talvez, ao brasileiro, falte um pouco de elegância, mas nada que afaste de forma definitiva sua performance em relação ao tradicionalíssimo Hugel. No mais, quero me desculpar publicamente pelo meu mais recente acinte contra os amigos da “pseudo-confraria” jaboticabalense – ao tentar um “happy hour” para a quinta-feira, 01 de junho de 2006. Venhamos e convenhamos, bati sem avisar e em cima da hora, mas a intenção era apenas essa, ou seja, a de gastarmos duas horas sem deslocamento a Ribeirão Preto, para experimentarmos dois vinhos tintos brasileiros da Cooperativa Vinícola Aurora. O mais prejudicado foi o mano-xará-vizinho, que disse que vinha... Suspendemos a pequena atividade, e dispensamos até o xará, mas sabemos que ele entende e registramos publicamente, perante milhões de internautas, nosso pedido de desculpas. Mais adiante, falarei algo sobre o Periquita Clássico 1995. E vamos todos nos preparando para a degustação temática de junho, marcada para 22 de junho de 2006, na WorldWine em Ribeirão Preto – Sicília e Sardegna. Por falar nisso, a sugestão para nossa reunião específica de Jaboticabal é 23.6.2006 – um dia após... Conseguiremos? Difícil...