Fiquei pensando nas coisas que o Mestre Bailão (nosso professor nos caminhos enófilos) disse a respeito dos vinhos brasileiros e sua possibilidade de crescimento, se comparado aos grandes pólos de produção ao redor do mundo. Preciso aceitar que, dificilmente, teremos condições de concorrer em pé de igualdade com os europeus. A resposta é geográfica, está ali no mapa, com o Rio Grande de Sul um pouco mais ao norte do que deveria estar para produzir melhores vinhos.
Mas, de repente, comecei a imaginar. Não haverá realmente qualquer possibilidade de melhora? Será que estamos definitivamente presos ao limite dos paralelos geográficos? O Chile chegou lá (ok, eles se enquadram!) depois de algum tempo, e têm garrafas maravilhosas. Os sul-africanos, de mesmo modo. E nós? Sou um pouco tradicionalista no particular, e venho me abastecendo nos últimos dois anos, com vinhos da Cooperativa Vinícola Aurora, e sem arrependimento. Difícil ficar sem o Brut (método charmat) amarelinho e agradável, para entrada nos jantares. Agradável Cabernet Franc Pequenas Partilhas 2002 para carnes vermelhas. O Millésime Cabernet Sauvignon 1999, uma homenagem às boas mesas. O custo desses vinhos para um mercado como o nosso, deveria ser mais baixo. Ainda assim, depois do tempo que se passou e do conhecimento que buscamos no aprendizado dos vinhos, acho que os brasileiros merecem crédito, e estão se esforçando para melhorar.
Muito bem, esse pessoal aí das fotos frequenta a World Wine nas degustações temáticas. As fotos foram tiradas em final de maio, quando escolheu-se o Chile para centro das atenções. Para a pseudo-confraria Jaboticabalense conhecer melhor, lá acima os únicos desconhecidos (ou nem tanto) são o Gilberto, isolado à esquerda, e Bley entre Vi(c)tores (!!!). Aqui, na foto mais próxima, aparece o Chan (será o nome certo), ao lado do Cláudio.
11 de junho de 2006
Chilenos II
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