14 de junho de 2006

Periquita, Côtes-du-Rhône, Hugel Jubilee


Muito bem, olhando para outra postagem, verifico que me comprometi a falar algo sobre o Periquita Clássico 1995, aqui devidamente fotografado ao lado de outros clássicos. Sobre o Gewurztraminer Hugel 2002, já havia mencionado algo, fazendo ainda uma comparação comezinha com a mesma cepa, mas em garrafa brasileira da Cooperativa Vinícola Aurora.
O Côtes-du-Rhône-Villages é produto que não custa caro e a Larousse do Vinho (vide livrarias online) chama os vinhos marginais ao Chateauneuf-du-Pape de "chateauneuf-dus-pobres". O Côtes-du-Rhone-Village, inclusive, não usa o mesmo corte do primo rico, mas são bons vinhos para o dia-a-dia. A propósito...
O Peritiquita Clássico 1995 é produto que não se encontra nas prateleiras dos supermercados, como seu primo pobre de mesma casa - o Periquita. Aliás, a revista "Vinho" (www.vinhomagazine.com.br) traz uma novidade sobre a Casa josé Maria da Fonseca: vem aí o Periquita branco, comercializado a princípio apenas na Suécia, e composto com uvas Moscatel de Setúbal (82%) e Arinto (18%).
Sobre o Periquita tinto (aqui fotografado) pude, afinal, fazer a pesquisa na Wine Spectator e veja lá o que encontrei: "Periquita Azeitão Clássico 1995, avaliado pela Wine Spectator em 31 de maio de 2003: estilo tradicional, tinto maduro, com aromas bem trabalhados de cerejas (cherry) secas, fumaça e especiarias. Boa estrutura, com alguns taninos e notas de cogumelos no final. Beba agora. 10.000 caixas foram produzidas..."

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